Notícias

Ação para obra na Arena Amazônia

MP pediu interdição por falta de segurança para trabalhadores

A Justiça do Trabalho atendeu ao Ministério Público e determinou, na noite de sábado, a suspensão das obras de construção da Arena Amazônia, em Manaus (AM) — um dos estádios da Copa do Mundo 2014 — até que sejam apuradas as condições a que são submetidos os operários. A decisão foi tomada no dia seguinte à morte de Marcleudo de Meio Ferreira, de 22 anos, que despencou de 35 metros de altura.

No pedido, os procurado res Maria Nely Bezerra de Oliveira, Renan Bernardi Kalil e Jorsinei Dourado do Nasci mento alegaram que já houve outros acidentes com mortes e que os operários foram vítimas do descumprimento de normas de segurança.

A notificação foi entregue ontem de manhã. Hoje, a partir das 8h, procuradores do Ministério Público do Trabalho farão uma vistoria na Are na para avaliar as condição de segurança no canteiro de obras. Procuradas, nem a Unidade Gestora do Projeto (UGP) Copa e nem a Construtora Andrade Gutierrez atenderam às ligações.

Para retomar os trabalhos, a construtora terá que apresentar laudo comprovando o respeito às regras de segurança previstas nas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Se descumprir a de terminação, pagará multa diária de R$ 200 mil.

No sábado, logo após saber da morte, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Ama zonas, Cícero Custódio, disse que já havia denunciado o desrespeito às normas de segurança. E ameaçou convocar uma greve no estádio.

Estudos apontam País com arenas mais caras do mundo

JAMIL CHADE

Com o prazo da Fifa se esgotando para a entrega dos estádios para a Copa do Mundo de 2014, um recorde já está garantido para o Brasil: o País ergueu os estádios mais caros do mundo.

Um estudo da consultoria KPMG levantou o custo de cada assento nos estádios construídos pelo mundo. Uma comparação com os valores oficiais dos estádios brasileiros revela que um dos legados do Mundial será a coleção dos estádios mais caros do planeta. Dos 20 mais caros, dez deles estão no Brasil. Já pelos cálculos de institutos europeus, a Copa de 2014 consumiu mais que tudo o que a Alemanha gastou em estádios para a Copa de 2006 e a África do Sul, em 2010.

Seja qual for o ranking utilizado e a comparação feita, a constatação é de que nunca se gastou tanto em estádios como no Brasil nesses últimos anos.

A KPMG, por exemplo, prefere avaliar os custos dos estádios levando em conta o número de assentos, e não o valor total. Isso porque, segundo os especialistas, não faria sentido comparar uma arena para 35 mil lugares com outra para 70 mil.

Com essa metodologia, os dados da KPMG revelam que o estádio mais caro do mundo é o renovado Wembley, na Inglaterra, onde cada um dos assentos saiu por 10,1 mil (R$ 32,4 mil). O segundo estádio mais caro também fica em Londres. Trata-se do Emirates Stadium, do Arsenal, onde cada lugar custou 7,2 mil (R$ 23,3 mil).

Mas a terceira posição é do Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Com custo avaliado em R$ 1,43 bilhão, o estádio tem um gasto por assento de R$ 20,7 mil, ou 6,2 mil.

Na classificação, o Maracanã aparece na sétima posição, mais caro que a Allianz Arena de Munique. Manaus vem na 10.ª colocação, com praticamente o mesmo preço por assento do estádio do Basel, situado em um dos países com os maiores custos de mão de obra do mundo, a Suíça.

O estádio do Corinthians, em Itaquera, seria o 12.º mais caro do mundo, seguido pelas Arenas Pantanal, Pernambuco, Fonte Nova e Mineirão. Todos esses seriam mais caros do que estádios como o da Juventus, em Turim, considerada a arena mais moderna da Itália e usada como exemplo de gestão. O Castelão e o estádio de Natal também estão entre os 20 mais caros do mundo.

Se o ranking fosse realizado considerando os custos totais dos estádios, o Mané Garrincha seria o segundo mais caro do mundo, com o Maracanã aparecendo na quarta posição.

Para o prestigiado Instituto Braudel, na Europa, os custos dos estádios no Brasil também surpreenderam. Em colaboração com a ONG dinamarquesa Play the Game, a entidade publicou nesta semana levantamento que revela que, em média, cada assento nos doze estádios brasileiros custaria US$ 5,8 mil (R$ 13,5 mil).

O valor é superior ao das três últimas Copas. Na África do Sul, em 2010, a média foi de US$ 5,2 mil (R$ 12,1 mil). Na Alemanha, em 2006, US$ 3,4 mil (R$ 7,9 mil). Já no Japão, em 2002, chegou a US$ 5 mil (11,6 mil).

Em termos absolutos, o gasto total com os estádios bate todos os recordes. Se todo o gasto de sul-africanos em 2010 e alemães em 2006 for adicionado, não se chega ao total que foi gasto no Brasil para 2014, mais de R$ 8 bilhões. Em apenas nove meses, o valor aumentou em quase R$ 1 bilhão, segundo dados oficiais do Comitê Organizador Local (COL), em sua quinta edição do balanço geral do andamento das obras da Matriz de Responsabilidade.

SEM EXPLICAÇÃO – Jens Alm, analista do Instituto Dinamarquês para o Estudo dos Esportes e autor do levantamento dos dados sobre estádios da Copa, insiste que a inflação e os custos dos estádios no Brasil não têm explicação. “Quando um país quer receber uma Copa, é normal que queira mostrar estádios bonitos. Mas nada explica os preços tão elevados no Brasil e porque são tão mais elevados do que na Alemanha e na África do Sul”, disse.

Henrick Brandt, diretor do Departamento de Esportes da Universidade de Aarhus, também aponta para os custos elevados das obras no Brasil. “Os dados são surpreendentes”, indicou. “Um dos debates agora é o que será feito para tornar esses locais rentáveis, principalmente os estádios públicos”, alertou.

Odebrecht reforça caixa com aportes de fundos

Olivia Alonso

A Odebrecht Ambiental receberá R$ 615 milhões de dois fundos, o que reforçará sua estrutura de capital para investimentos a partir de 2014. A companhia usará os recursos para estender sua presença nas três frentes em que atua: serviços de água e esgoto para residências; tratamentos de água e esgoto para indústrias, e resíduos diversos. Sua projeção é de chegar a 2014 com um faturamento de R$ 3,6 bilhões e, no ano seguinte, a mais de R$ 5,3 bilhões, mais do que o dobro dos R$ 2,1 bilhões estimados para este ano, diz Fernando Santos-Reis, presidente da companhia.

Os recursos aportados na companhia virão de duas fontes. Pouco menos da metade do valor obtido – R$ 300 milhões – virá do Funcef, fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal. O aporte será feito na Odebrecht Utilities, empresa criada pela Odebrecht Ambiental para ser responsável pelo tratamento de água de uso na indústria e ativos industriais.

Com a transação, o Funcef passa a ter 17,2% do capital da empresa, e os demais 82,8% continuam detidos pela holding. O acordo já foi assinado, após negociações que duraram cerca de um ano. Procurado, o fundo informou que o aporte já teve a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A outra parte do aporte está em fase de contratação com o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS). Com R$ 315 milhões, o fundo elevará sua participação na Odebrecht Ambiental dos atuais 26,5% para 30%, mesma participação que já possui em outra empresa do grupo, a Odebrecht TransPort, controladora do terminal Embraport, no Porto de Santos, que já tinha o fundo como acionista. Do restante do capital da Ambiental, 69,5% permanecerão nas mãos do grupo Odebrecht e 0,5% em um fundo do Banco Espírito Santo.

Criada em 2006, a empresa passou a ser chamada Odebrecht Engenharia Ambiental em 2008. Com quatro anos de vida, em 2009, faturava R$ 500 milhões. Com a mesma velocidade que aumentava sua receita, trocava de nome. Naquele mesmo ano, passou a se chamar Foz do Brasil. No fim de 2012, deixou o segundo nome e se tornou apenas Foz. A partir de outubro deste ano, porém, em uma decisão estratégica, retoma o nome do grupo e passa a ser Odebrecht Ambiental.

Pequena quando comparada aos outros negócios – foi responsável no ano passado por 1,7% da receita bruta total do grupo, de R$ 84,4 bilhões – atua em um setor com crescimentos expressivos no país. No caso dos resíduos, por exemplo, o mercado vem avançando dois dígitos ao ano. Hoje, esta divisão corresponde por 15% das receitas da Odebrecht Ambiental, mas logo chegará nos 20%, diz Santos-Reis. Além dos resíduos urbanos e de dois aterros de resíduos de construção civil (RCC), a empresa atua na área industrial e tem entre seus clientes atuais a Petrobras e terminais da Transpetro.

Na área de ativos industriais, que gera um quarto das receitas totais da companhia, seu portfólio atual tem oito ativos. A clientela é composta por Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), da ThyssenKrupp, a Braskem, a Klabin, o Comperj, duas operações em Camaçari (BA), além do Projeto Aquapolo, em que está junto com a Sabesp, e a siderúrgica Vallourec, juntamente com a Copasa.

A associação com as duas empresas públicas – Sabesp e Copasa – inclusive, é vista como positiva pelo presidente da empresa e é uma das quatro estratégias para alcançar suas ambiciosas metas de faturamento e geração de caixa e lucro. “Acho que temos uma boa complementaridade. Eles fazem o tratamento, enquanto nós investimentos em esgoto e na gestão comercial. Acreditamos nas PPPs e temos investido nelas”, afirma Santos-Reis.

As projeções de Ebitda da empresa são de R$ 350 milhões neste ano, R$ 600 milhões em 2014 e R$ 850 milhões no ano seguinte, diz Santos-Reis. Para o lucro, a expectativa é de R$ 180 milhões a R$ 190 milhões neste ano, pouco mais do que o dobro do resultado ano passado. Entre suas concorres na busca pelos milhões estão CAB Ambiental, Estre, Vital, Solví, a sul-coreana GS, Foxx Haztec e outras.

A segunda estratégia da Odebrecht Ambiental também está ligada ao cliente industrial. É a busca de negócios no setor de petróleo, para identificação e tratamento de áreas contaminadas (remediação), diz o executivo.

As duas outras apostas da companhia são a expansão no mercado internacional e esforços para elevar a participação em resíduos urbanos no Brasil. Recém-chegado de uma viagem ao Peru, Santos-Reis conta que a companhia concorrerá com outros grupos estrangeiros em uma licitação daquele país. “Não será grande, mas importante para a entrada no mercado peruano, para a nossa expansão e para aprendizado”, disse.

No México, a empresa tem um contrato fechado, segundo Santos-Reis, e está avaliando um projeto de reúso de água. Nos Estados Unidos, firmou um memorando de intenção para desenvolver um projeto com a Braskem em West Virginia. Também chamam o interesse da companhia operações em Angola e projetos de remediação na Argentina.

Com tantas denúncias envolvendo Eike, como recuperação judicial foi concedida?

Na mesma velocidade com que o patrimônio de Eike Batista se desintegra, as denúncias e suspeitas envolvendo suas empresas e negócios vêm à tona, mostrando que há ainda muito a ser desvendado. Com todas estas revelações, uma pergunta fica no ar: como Eike conseguiu na Justiça o direito à recuperação judicial? Com a palavra, o juiz que concedeu a recuperação.

Com apenas 6 anos, OGX tem direito à recuperação?

Na edição deste domingo (15), a Folha de S. Paulo traz reportagem na qual revela que, cinco meses antes de quase quebrar, a OGX pagou uma comissão de US$ 40 milhões a uma empresa desconhecida de Hong Kong para intermediar a instalação de uma plataforma de petróleo. O que chama a atenção, de acordo com a reportagem, é que depois que o dinheiro foi pago, a petroleira desistiu do serviço e a construção do equipamento foi abandonada. “Ou seja, pagou-se uma comissão milionária para nada”, diz o texto.

A empresa de Hong Kong era a World Engineering Services (WES). De acordo com a reportagem, ela foi contratada para atuar como uma espécie de corretora para intermediar o aluguel do navio que faria a instalação da plataforma. A comissão da corretora foi paga sem nenhum contrato entre a OGX e a empresa dona do navio, a italiana Saipem.

Ainda segundo o texto, o valor da comissão ficou muito acima da média do mercado. “No setor de petróleo, corretores de navios cobram de 1% a 4% do montante do contrato. A WES recebeu 16% dos US$ 250 milhões que a Saipem cobraria para alugar o navio se a operação fosse efetivamente concluída. A empresa de Hong Kong nem sequer aproximou OGX e Saipem, pois elas já negociavam havia meses.”

De acordo com a Folha, o contrato com a WES, obtido pela reportagem, foi assinado em 28 de março pelo ex-presidente da petroleira Luiz Carneiro e pelo ex-diretor de relações com mercado Roberto Monteiro.

“Apenas 42 dias depois, a WES conseguiu o que executivos envolvidos no negócio consideram “milagre”: furou uma fila de nove meses e convenceu a Saipem a instalar a plataforma para a OGX em janeiro de 2014″, diz o texto.

Contudo, de acordo com a reportagem, o “milagre” da WES nunca rendeu benefícios para a OGX. Um mês depois de a empresa de Hong Kong receber sua comissão, o grupo EBX parou de pagar à Techint, que construía a plataforma.

Segundo executivos envolvidos, um empréstimo do BNDES não foi liberado.

O texto termina acrescentando que, nos meses seguintes, “a OGX oficializou que suas reservas de petróleo eram muito menores que o divulgado, embora já tivesse estudos que indicassem isso um ano antes. As reservas de Tubarão Martelo foram reduzidas para cerca de um terço.”

E ainda que “a plataforma – cuja instalação era tão urgente que justificava uma comissão de US$ 40 milhões a um corretor – está inacabada no litoral do Paraná. Eike tenta vendê-la para pagar dívidas do grupo.”

Estas denúncias se juntam a muitas outras envolvendo o empresário. Um grupo de acionistas minoritários da OGX decidiu entrar com ações contra a empresa, Eike Batista e a CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Eles acusam a política de divulgação da OGX, que anunciou informações otimistas sobre o campo de Tubarão Azul, na Bacia de Campos. Em julho deste ano, o bloco foi devolvido por não ser viável economicamente.

O declínio da empresa de Eike acontece há mais de um ano, com poços produzindo um montante de barris bem abaixo do prometido. No entanto, os desinvestimentos foram poucos, já que as promessas eram muitas. Os acionistas acreditavam ser apenas uma “fase ruim”. A situação só ficou clara com o anúncio de desistência do campo de Tubarão Azul, mas, nessa altura, já era tarde. “Nós (os acionistas) nos reunimos com regularidade para analisar a situação da empresa e por algumas vezes constatamos que os resultados estavam bem abaixo do prometido, mas acreditamos ser uma falha técnica nos testes de engenharia, eles acontecem”, explica Eduardo Mascarenhas, engenheiro e acionista minoritário da OGX. “Mas quando anunciaram a desistência do campo de Tubarão Azul, foi um absurdo. Como um poço que prometia ser um dos maiores do mundo passa a ser nulo? É grave demais”, completa.

Como se não bastasse, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) decidiu abrir processo para apurar se o empresário Eike Batista violou a Lei das S.A. (6.404/76) se utilizando das redes sociais para estimular a compra de ações da petrolífera OGX ao mesmo tempo em que vendia papéis da empresa, numa manobra para estimular o aumento de preços e se beneficiar com as vendas. Entre os diversos tweets, chamam a atenção os publicados em 29 de maio de 2013. Eike usou sua conta pessoal no Twitter para pedir paciência aos investidores que o seguiam, além de traçar um cenário positivo para a empresa ao mesmo tempo em que comercializava as ações.

A postagem foi feita no dia 29 de maio deste ano, quando o empresário vendeu cerca de 19 milhões de ações da OGX na Bovespa. A CVM já investiga Eike Batista por descumprimento da lei e as punições a ele poderão ser desde advertência, multas e a cassação do registro para operar. Quando a situação da OGX começou a ficar mais clara para o mercado, os investidores, principalmente os pequenos, se mobilizaram para acionar Eike e tentar o ressarcimento das perdas.

Como se não bastasse, há informação no mercado envolvendo empresa de logística, de transporte e a mineradora de Eike Batista. Um contrato teria sido realizado para transporte da produção de minério. Contudo, o montante a ser transportado era, na realidade, muito menor do que o previsto. A intenção era fazer com que o mercado acreditasse que a produção era bem maior do que o que acontecia na realidade. Mesmo pagando cifras milionárias para o transporte que não aconteceria, o prejuízo seria menor do que se o mercado descobrisse que as empresas não estavam produzindo tanto quanto anunciavam.

Construtoras apostam em plantas flexíveis

Construtoras apostam em plantas flexíveis

Antes, para mudar a planta de um apartamento o morador precisava enfrentar barulho, sujeira e meses de obra. Agora, no mercado imobiliário, a tendência adotada pelas construtoras no caso da venda ainda na planta é a flexibilização do imóvel, permitindo ao morador a oportunidade de ter uma residência do seu jeito. E possível tanto optar por materiais usados no acabamento quanto à disposição de paredes, criando um imóvel que atenda às necessidades de cada perfil familiar.

A construtora MDL, por exemplo, oferece no empreendimento Bourgogne, na Freguesia, as opções de integração de ambientes e o aumento da boca de saia para promover maior convivência entre os espaços do imóvel. São duas opções de planta. “Temos a opção de abrir ou não cozinha para a sala de estar, integrando além da varanda estes dois cômodos’: explica a arquiteta da MDL Realty, Niceli Maini.

A Life Construtora também oferece aos clientes a possibilidade de modificações. Miguel Gorgulho, diretor da empresa, cita o caso do comprador de uma das coberturas do edifício Varandas da Genaro, no Recreio, que solicitou a alteração da posição da piscina. Mas, de acordo com Gorgulho, a mudança do piso a ser instalado, como o porcelanato, por exemplo, é o pedi do mais comum.

Já no condomínio RG Personal Residences, da Even, no Recreio, o cliente pode escolher entre 50 tipos diferentes de plantas, para personalizar o imóvel como desejar. O empreendimento terá seis blocos de 12 andares, com apartamentos de um, dois e três quartos, e coberturas duplex. O projeto foi desenvolvi do seguindo a tendência de customização, que permite tornar único algo criado para muitas pessoas, como no caso de um prédio.

Modificações sem custo

A construtora Calçada aposta na possibilidade de flexibilização na planta em todos os empreendi mentos, sem custo adicional para os clientes. No Illimitato Residenziale, em Jacarepaguá, os quartos podem ser revertidos, para aumentar a sala ou uma das suítes. A dependência de empregada pode ser usada na ampliação de um dos quartos, ou ainda como closet, escritório ou dispensa. Além disso, os compradores também podem optar entre cozinha tradicional ou americana.

“A oferta de empreendimento que permite ao comprador modificar a planta é cada vez maior. A flexibilidade beneficia os clientes, que têm à disposição uma planta praticamente livre’ diz Marcelo Fróes, diretor da Percepttiva.

Cozinha e salas maiores

No condomínio Damai Residences & Lifestyle, da Brookfleld, no Recreio, pose-se escolher entre cinco opções de plantas. No residencial Grand Viliage, da Fmac, na Freguesia, as unidades de três quartos têm a opção de sala ampliada, e nas plantas de dois quartos a opção de cozinha americana unida à varanda. A construtora Santa Cecilia oferece a opção de mu dança nos empreendimentos, e o uso de porcelanato nos quartos e bancada de inox na cozinha. Já no Be lia Vita, da Vitale em Madureira, há a opção de cozinha americana em todos os apartamentos.