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Empresa planeja shopping de R$ 300 mi no RJ

A Ancar Ivanhoe, companhia que atua com desenvolvimento e gestão de shopping centers, vai instalar um complexo multiuso com centro de compras, hotel e torres de escritórios em Nova Iguaçu (RJ), na Baixada Fluminense.

Só o shopping center terá investimento de R$ 300 milhões. Os valores que serão aportados nos demais projetos ainda não foram fechados pela empresa.

“Em empreendimentos com esse modelo, as obras do shopping começam um pouco antes porque ele é uma âncora para os outros negócios, que se beneficiam da infraestrutura [do centro de compras]”, diz Marcelo Carvalho, copresidente do grupo.

“Normalmente, para os demais projetos [hotel e edifícios comerciais], a gente faz parcerias com outras empresas”, afirma o executivo.

Com 235 lojas, o shopping será o oitavo da Ancar no Estado do Rio de Janeiro, onde o grupo já opera o Rio Design Barra e o Rio Design Leblon, entre outras unidades.

“O mercado de Nova Iguaçu é um dos mais importantes do Estado. A cidade tem um comércio muito relevante.”

O empreendimento havia sido cogitado pela empresa há seis anos, mas acabou congelado por causa da crise. “Chegamos a selecionar o terreno em 2008, mas, com as incertezas que existiam, decidimos postergar.”

Os recursos para o projeto virão de capital próprio da Ancar e de sua sócia, a canadense do setor imobiliário Ivanhoé Cambridge, de acordo com Carvalho.

Incluindo os sete shoppings do Rio de Janeiro, a companhia tem hoje 23 centros comerciais no país.

Autovistoria: você já fez a sua?

É fundamental esclarecer os benefícios e ganhos dos moradores ao terem atestada a segurança física de seus prédios, gerando valorização patrimonial

Sydnei Menezes

A Lei de Autovistoria, criada pela prefeitura do Rio em 2013, tem como objetivo propiciar o controle das condições de conservação e manutenção dos prédios da cidade e contribuir para uma mudança cultural em relação à elaboração de projetos e à execução de obras. A implantação do programa criará condições necessárias para a compreensão de que qualquer realização de obra — reforma, ampliação ou nova construção — deve ser obrigatoriamente acompanhada por um profissional habilitado, preparado tecnicamente e registrado no conselho profissional, o que viabilizará a cobrança de sua responsabilidade técnica e a fiscalização de seu trabalho.

Nesse sentido, é fundamental esclarecer os benefícios e ganhos dos moradores ao terem atestada a segurança física de seus prédios, gerando, consequentemente, uma natural valorização patrimonial.

À prefeitura, cabe cumprir sua responsabilidade e intensificar imediatamente a divulgação da ampliação do prazo para adesão ao projeto — que agora pode ser feita até o dia 1º de julho. Tal divulgação tem como objetivo conscientizar a sociedade desta obrigação legal, afastando, assim, a possibilidade de o decreto tornar-se uma fonte arrecadadora extra, por meio de mera aplicação das multas e sanções.

Também cabe à prefeitura esclarecer que a autovistoria é, na prática, uma avaliação técnica global, cujo objetivo é identificar o estado geral da edificação e seus sistemas construtivos. O profissional que realiza a inspeção atua como um “clínico geral”, ao produzir um diagnóstico do estado da edificação, recomendando, se necessário, exames complementares ou, se for o caso, a imediata realização de obras e reparos. Além disso, a inspeção deve ser feita em toda a edificação e compreender as suas áreas comuns e as privativas. Caso ocorra a recusa do proprietário a aceitar a vistoria, o fato deverá constar do laudo, de forma a isentar o profissional de responsabilidade por inspeção não realizada.

Sugerimos ainda o aprimoramento do programa de autovistoria, com adoção de medidas tais como a exigência de um responsável técnico permanente pela manutenção e conservação das edificações — arquiteto e urbanista ou engenheiro — e a indicação, pela prefeitura, de normas técnicas para orientar os profissionais na elaboração de seus laudos com parâmetros similares, a fim de evitar discrepâncias em relação ao conteúdo, forma e cobrança de honorários.

Para o sucesso do programa, a lei deve dar a síndicos, condôminos e profissionais esclarecimentos importantes sobre como proceder a partir de agora. Vale lembrar que temos cerca de 280 mil condomínios que devem cumprir a lei, com a elaboração da autovistoria predial obrigatória.

Mercado imobiliário do Rio de Janeiro

Jacarepaguá

A construtora Mega 18 vai inaugurar estande fixo na Taquara (Jacarepaguá), mês que vem. Vai se concentrar em lançamentos na região. O espaço de 150 m2 recebeu R$ 500 mil em investimento.

Em tempo

No bairro, a empresa já vendeu metade do comercial Fontana di Sucesso. Foi lançado para investidores em outubro. Em março, abre vendas para o público final. Serão 358 salas, 14 lojas e R$ 55 milhões em vendas.

Acordo conjunto na geração de energia no Rio

Autoridades ambientais do estado aprovam investimento da Petrobras em usina com lixo do CTR Seropédica

A Secretaria estadual do Ambiente e o Inca aprovaram ontem um modelo inédito de compensação ambiental conjunta entre a Petrobras e o Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) Seropédica. Para viabilizar a licença de instalação da termelétrica a gás natural que está construindo no município, a estatal vai investir numa usina geradora de energia com a biomassa do lixo do CTR. “Ao mesmo tempo, a Petrobras cumpre a exigência ambiental do licenciamento e ajuda o aterro de Seropédica a cumprir sua própria meta”, explica Carlos Minc, secretário do Ambiente do Rio. As duas empresas estavam com dificuldades para cumprir as exigências de dois decretos estaduais que exigem investimentos em energia renovável tantos dos aterros sanitários quanto das termelétricas movidas por combustíveis fósseis. A Petrobras tem de gerar 3% da capacidade da térmica de Seropédica (550 MW) em energia renovável. Já o CTR, por determinação legal, tem de destinar 15% do lixo recolhido (a capacidade do aterro é de dez mil toneladas diárias) à produção de energia. A localização dos projetos na mesma cidade permitiu o acordo. A licença da térmica da Petrobras deve sair em semanas.

US$  490 MILHÕES

Foi o investimento anunciado pela Petrobras na termelétrica de Seropédica. O projeto entra em operação no fim deste ano. A unidade já tem contratos de venda de energia, firmados no leilão A-3 de 2011.

Mudanças no trânsito confundem população no Centro de Niterói

Niteroienses reclamam de alterações no trânsito e falta de placas no Centro

Leonardo Sodré

Estacionamento rotativo entra em vigor em novas ruas

Rua Doutor Celestino tem estacionamento rotativo, entre Prof. Manoel de Abreu e Marques de Olinda, na esquerda. Foto: Evelen Gouvêa

Após reclamações da população, o Centro de Niterói, volta a sofrer mudanças no trânsito. A partir de agora, novas ruas ganham estacionamento rotativo. As alterações começaram ontem em alguns trechos do lado direito da Rua Marechal Deodoro depois de um impasse entre a Niterói Transporte e Trânsito S/A (NitTrans) e os comerciantes da região. Além disso, o ponto de ônibus na altura do nº 184 foi transferido para outro local, em frente ao n° 226 e não há sinalização da modificação. No entorno dos acessos ao Mergulhão, as mudanças repentinas nas vias têm irritado quem passa pela região.

“Isso é um absurdo, mudaram o ponto daqui, quanta falta de consideração, sempre peguei o ônibus aqui. Depois de 60 anos nós não podemos andar muito. Nem sabia que tinham mudado o ponto de lugar, chego aqui agora, cansada, e vou ter que andar mais uma quadra para esperar a condução. Daqui a pouco resolvem mudar de novo e ficamos perdidos. Eles só pensam nos carros, não querem nem saber da grande maioria da população que anda a pé e de ônibus”, reclama a dona de casa Diana Lemos, de 61 anos, que tentava pegar o ônibus ontem na Rua Marechal Deodoro.

Também começou a funcionar o rotativo em outras ruas do Centro, como: Evaristo da Veiga, entre a Coronel Gomes Machado e Ernani do Amaral Peixoto, do lado direito; Prof. Manoel de Abreu, entre Ernani do Amaral Peixoto e Doutor Celestino, do lado esquerdo; e na Doutor Celestino, entre Prof. Manoel de Abreu e Marques de Olinda, do lado esquerdo. Nesta última rua, a circulação de carros está autorizada em qualquer horário do dia desde o início do novo ano, mas a maioria dos motoristas diz não saber desta informação. No ano passado, após a proibição de passagem de carros pelo local, empresários de lojas de automóveis da rua conseguiram reverter à decisão, fazendo com que carros tivessem permissão de circular até as 16h e depois das 21h.

O ponto de ônibus da rua que ficava na altura do nº 184 não existe mais. Os ônibus, agora, só param em frente ao n° 226. O estudante Rodrigo Elmas, de 28 anos, também ficou durante muito tempo no local aguardando o ônibus e demorou a descobrir a mudança. Depois que ficou sabendo, se disse inconformado.

“Que absurdo, terei que andar até lá embaixo para pegar o ônibus. Eles se preocupam muito com esse tipo de coisa pequena e não o que atrapalha a vida da gente. Deviam é acabar com a farra dos caminhões aqui”, disse.

Na Rua Marechal Deodoro a operação de carga e descarga está permitida, entre os números 192 e 200. Em menos de uma semana, o estacionamento de veículos de passeio na via foi proibido e permitido, logo em seguida.  A mudança ocorreu porque comerciantes do local se uniram após a proibição e levaram a reivindicação a NitTrans. Depois de um encontro, no último dia 16, ficou decidido que o estacionamento, carga e descarga, do lado direito da via, seria liberado, o que começou efetivamente ontem com a implantação do rotativo. Com isso, foram retiradas 23 vagas rotativas do lado esquerdo e depois autorizadas 16 do lado direito, do mesmo quarteirão.

“Sempre venho aqui, ou visitar um cliente, ou almoçar mesmo e é bom termos vagas para estacionar. Lembro de ter vindo aqui na semana passada e o estacionamento estava proibido aqui do lado direito. É bom ter uma vaga para colocar o carro perto de onde vamos, o ruim é ter que pagar por isso, e caro ainda por cima”, critica o pedreiro José Alves, de 51 anos.

Em nota a NitTrans informa que “as vagas criadas suprem necessidades solicitadas pelos moradores daquele entorno. A carga e descarga será permitido, desde que se cumpra os horários estabelecidos para a ação, onde é de proibição entre 6h e 10h, de segunda a sábado, e entre 16h às 20h, de segunda a sexta. As vias estão devidamente plaqueadas”, diz o comunicado da NitTrans.

Congestionamentos e bandalhas em diferentes pontos da cidade

Quem passa pela Doutor Celestino aprova a abertura da via para carros, mas se queixa muito dos congestionamentos. O alargamento da via da Avenida Feliciano Sodré sentido Ponte, também impediu o trânsito de carros, no trecho do Terminal Rodoviário Roberto Silveira até a Praça da Renascença. A regra não emplacou e muitos motoristas ainda desrespeitam a determinação.

A equipe de O FLUMINENSE flagrou ontem muitos carros que vinham da Rua Visconde de Itaboraí em direção a Ponta da Areia dobrarem livremente para a direita em direção a Ponte, o que está proibido. No local, havia uma placa informando a determinação, que era negligenciada pelos condutores. Não havia nenhum agente da NitTrans reprimindo os infratores.

“Desde que o mergulhão foi inaugurado, a Rua Marechal Deodoro vive engarrafada, durante todo o dia. Para evitar congestionamento nas avenidas Marquês do Paraná e Roberto Silveira, eles aumentaram o tempo de espera nos sinais das transversais. O trânsito continua ruim demais e não há fiscalização adequada. Eles só se preocupam com quem desce da ponte. Mudam tudo e não fiscalizam as bandalhas. Está uma bagunça”, reclamou a bancária Denise Cabral, que mora em Santa Rosa.

Segundo ela, os veículos que saem do estacionamento do supermercado, com destino à zona norte ou São Gonçalo, também complicam ainda mais a situação.

“Fica tudo embolado; os motoristas ficam querendo cruzar a pista e não há qualquer orientação. Os agentes ficam na Marquês do Paraná e só se preocupam em garantir que os carros que vêm da ponte consigam trânsito livre”.

Sobre os problemas do trânsito nos acessos ao Mergulhão e as “bandalhas” feitas na Avenida Feliciano Sodré, a NitTrans comunicou, por meio de nota, que “há agentes nos locais, monitorando o trânsito”.

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