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Niemeyer

A Prefeitura de Maricá recebeu aversão final do complexo turístico desenhado por Oscar Niemeyer para a cidade.

É assinada pelo bisneto do arquiteto, Paulo Sérgio Niemeyer. Terá aquário, torre panorâmica, centro de pesquisas, restaurante e outras facilidades, numa área de 63.400m2. O

Recreio receberá megaprojeto imobiliário em 2014

Grupo de 15 incorporadoras vai construir complexo residencial e comercial com o dobro do tamanho da Península

Um grupo de 15 incorporadoras se prepara para lançar, no início de 2014, megaprojeto imobiliário no Recreio dos Bandeirantes, O Reserva Américas City Life ocupará área de 1,4 milhão de metros quadrados. “A ideia é criar um novo sub-bairro na região. Terá o dobro do tamanho da Península (na Barra), com 16 projetos residenciais e comerciais’ diz Eric Labes, diretor da Labes Melo e à frente da recém-criada Sociedade de Moradores e Amigos da Reserva Américas (Somar). Não se trata de condomínio, continua: “A área está pronta, com ruas definidas. Não será fechada. A ideia é fazer a ocupação organizada, oferecendo serviços para os futuros moradores’ Calper, Calçada, Even e João Fortes estão entre as construtoras parceiras. A Labes Melo vai erguer um shopping (2014) e dois residenciais (2015 e 2016), totalizando R$ 2 bilhões em valor de vendas. O Reserva, por enquanto, terá acessos pela Avenida das Américas e pela Estrada Vereador Alceu de Carvalho. Com a expansão da área, as incorporadoras apostam na abertura das Vias 4 e 5, previstas no plano urbanístico da região, mas ainda sem previsão de sair do papel. A Prefeitura do Rio não se pronunciou.

Cidades médias avançam

Cinco municípios do Rio dobram de peso no PIB nacional em 13 anos. Capitais perdem espaço

Com o impulso do petróleo, cinco municípios fluminenses conseguiram dobrar sua participação no Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzi dos pelo país) nacional em 13 anos. Campos dos Goytacazes, Macaé, Angra do Reis, Cabo Frio e Rio das Ostras fazem par te do rol de municípios médios, que têm entre 100 mil e 500 mil habitantes, que mais tiveram ganhos na geração de riqueza entre 1999 e 2011, revelou a Pesquisa Produto Interno dos Municípios, do IBGE Encabeçando a lista das que mais cresceram está Campos, que praticamente triplicou sua participação no P113 nacional: d 0,34%, em 1999, para 0,90% do PIB. Macaé aparece como quarto maior avanço e, em 2011, linha 0,30% do P113 nacional. Municípios com produção de minério de ferro como Corumbá (MS) e os paraenses Parauapebas e Marituba, também estão entre os destaques.

Na outra ponta, nunca as capitais contribuíram com tão pouco na geração de riqueza do país. Em 1999, elas geravam 39,67% do PIB nacional. Em 2011, eram 33,69%. Algumas capitais chegaram a registrar a menor participação da série: case de São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Belém e Porto Alegre. O Rio de Janeiro também viu sua fatia encolher, sem chegar ao menor nível: hoje contribui com 5,1% do PIB. Já Porto Velho, São Luís, Fortaleza, Maceió e Campo Grande chegaram ao maior nível de suas participações.

PETRÓLEO ELEVA PIB ‘PER CAPITA’

Entre as razões para a desconcentração do PIB nacional estão os custos com terreno, condições de infraestrutura, logística e segurança, que levam atividades econômicas a se deslocar para as cidades médias. A maior cidade do país, São Paulo, foi também a que mais perdeu participação entre 2010 e 2011: queda de 0,3 ponto percentual, para 11,5%. Em 2007, a capital paulista gerava 12,1% do P113 nacional. Cidade próxima à capital paulista, Itapevi, na região de Osasco, que desenvolveu centros de distribuição da indústria e do comércio, está no grupo dos municípios médios que dobraram sua participação no PIB, ao ele var a geração de riqueza de 0,07%, em 1999, para 0,15% do PIB.

— Essas mudanças passam pela fuga das ineficiências dos grandes centros e das dificuldades de infraestrutura e de custos e, também, por um movimento de busca de novas oportunidades econômicas, muito ligadas às commodities, e pela própria energia empreendedora do interior do país — afirma o professor José Cezar Castanhar, da FGV Projetos. Em 2011, a alta no preço do barril de petróleo e das commodities agrícolas e minerais foi determinante para a trajetória de municípios. O petróleo influenciou nas principais mudanças, como em Campos de Goytacazes, que teve o maior ganho absoluto de participação: 0,2 ponto percentual. Graças também ao petróleo, três municípios do Rio de Janeiro estão entre as dez cidades com maior PIB per capita do Brasil: Porto Real, Quissamã e São João da Barra aparecem nos 69, 79 e 80 lugares da lista, O maior P113 per capita é da cidade de Presidente Kennedy, no Espírito Santo: R$ 387,1 mil, também em função do petróleo. Porém, em que pese a riqueza do petróleo ser gerada no município ou proporcionar royalties para esta cidade, não necessariamente significa um ganho de renda para os seus moradores. Apesar do avanço das cidades médias, a riqueza continuou concentrada no país. A renda gerada por apenas seis municípios (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte e Manaus) respondeu por um quarto de toda a riqueza no país. Com a renda de 55 cidades (ou 1% dos municípios brasileiros), chegava-se a cerca da metade do PIB nacional. Já na última faixa de participação, 1.323 municípios correspondiam a cerca de 1% do P1B e concentravam 3,3% da população.

—A concentração ainda é multo grande — afirma Sheila Zani, técnica do IBGE.

 

O Prêmio Ibero‐americano de Arquitetura e Urbanismo, antes chamado Prêmio à Trajetória Profissional, é um reconhecimento ao labor de um(a) profissional da arquitetura e/ou urbanismo, que de forma individual ou coletiva, destaque‐se pela promoção e defesa dos valores relacionados com a arquitetura e o urbanismo.

Esse trabalho exemplar estará diretamente relacionado com a arquitetura e/ou com o urbanismo e nele haverá que destacar seus aspectos estéticos, funcionais, técnicos, sociais, econômicos e meio ambientais. Pode tratar‐se de obra construída, planejamento, conservação e restauração do patrimônio, produção de conhecimento, compromisso social ou gestão, etc.

O Prêmio Ibero‐americano supõe uma vida dedicada ao ofício no âmbito da América Latina, Portugal e Espanha.

As candidaturas ao Prêmio Ibero‐americano poderão ser apresentadas por:

‐ Associações profissionais de arquitetos e urbanistas.
‐ Escolas ou Faculdades de arquitetura e urbanismo.
‐ Administrações públicas.
‐ Instituições com acreditada vinculação com a arquitetura e o urbanismo.
‐ No mínimo, 15 arquitetos latino‐americanos, espanhóis ou portugueses.

Saiba mais aquihttp://www.bienalesdearquitectura.es/index.php/es/convocatoria-biau/premio-iberoamericano

 

CRONOGRAMA

Dezembro de 2013: Lançamento da convocatória.
28/02/14: Data limite para enviar as propostas de obras, a documentação digital das publicações, os trabalhos de investigação e as propostas para o Prêmio Ibero‐americano à Secretaria Permanente da BIAU.

31/03/14: Data limite para que os Delegados remetam a seleção de obras à Secretaria da BIAU e para a recepção das publicações.
Abril de 2014: Reuniões dos Júris de obras, publicações, trabalhos de investigação e Prêmio Ibero‐americano de Arquitetura e Urbanismo.
Maio de 2014: Publicação das deliberações dos Júris.
13‐18 Outubro de 2014: Celebração da IX BIAU em Rosário.

Para mais informações sobre a Bienal Ibero Americana de Arquitetura e Urbanismo, por favor, visite a página oficial do eventohttp://www.bienalesdearquitectura.es/index.php/es/inicio-biau/

FGV inaugura no Rio torre de 19 andares projetado por Niemeyer

A Fundação Getulio Vargas realizou nesta segunda-feira (16), a inauguração da Torre Oscar Niemeyer – edifício que faz parte do seu complexo cultural e educacional, situado na Praia de Botafogo, no Rio de Janeiro. O projeto do complexo foi idealizado por Oscar Niemeyer na década de 1950 e esta é a primeira das obras do arquiteto inaugurada após sua morte.

O novo conjunto – construído pela Carioca Engenharia – foi modificado para atender aos propósitos da Fundação nos dias de hoje e traz benefícios que extrapolam a área de atuação da FGV, permitindo a ampliação de bens públicos oferecidos pela instituição e a modernização do bairro de Botafogo. “Ele vai congregar um número expressivo de atividades não só no campo educacional, mas também nos campos cultural e empresarial”, destaca o presidente da Fundação, Carlos Ivan Simonsen Leal.

Os números impressionam. São quase 45 mil metros quadrados de área construída, em um terreno de praticamente 9 mil metros quadrados. O volume de concreto utilizado é o equivalente a 800 caminhões betoneira, e as obras chegaram a contar com até 619 operários trabalhando simultaneamente, sem acidentes durante os três anos em que o complexo foi construído. A torre, de 19 andares, possui 92,21 metros de altura, e dois subsolos de garagem que comportam 500 carros. E oito elevadores inteligentes farão o transporte da população fixa prevista para o prédio – de 2,5 mil pessoas por dia.

A cerimônia

A cerimônia de inauguração das novas instalações da FGV foi também uma homenagem ao arquiteto Oscar Niemeyer, que completaria ontem seu 106 º aniversário. “Estou muito contente e emocionado, pois finalmente inauguramos esse prédio, que está lindo”, disse o sobrinho de Oscar e arquiteto responsável pela construção, João Niemeyer.

Primeiro a prestar as homenagens, João Niemeyer ressaltou a longa e estreita relação entre seu tio e a Fundação. “A construção do conjunto aprofundou essa amizade”, contou, e lembrou que a passagem do tempo entre o projeto inicial e sua execução beneficiou o produto final. “O prédio possui uma tecnologia de ponta, em automação e sustentabilidade”. O arquiteto agradeceu ainda a todos envolvidos na construção, à prefeitura do Rio, às artistas cujas obras fazem parte da coleção especialmente escolhida para ornar o complexo, e à presidência da Fundação. “É muito bom trabalhar com pessoas que querem sempre o melhor”, elogiou.

Em seguida, o presidente da FGV, Carlos Ivan Simonsen Leal, traçou uma breve trajetória da Fundação. Ele falou sobre sua origem durante o governo de Vargas, em 1944, passando por seu primeiro presidente e criador, Luís Simões Lopes, e pelo convite para que Oscar Niemeyer projetasse suas instalações – que se expandiam junto ao crescimento de suas atividades e de sua relevância para o Brasil. “Oscar, além de ter projetado Brasília, era muito amigo do Dr. Simões e de Dr. Flôres, segundo presidente da FGV”, revelou.

Simonsen Leal comentou a inovação de engenharia que a proposta apresentava já naquela época. “A sede ficou pronta em 1968 e representava um desafio estrutural com seus pilares em V. E são eles nosso símbolo desde então”. E rememorou, ainda, os 45 anos que se passaram da realização do projeto aos dias de hoje, quando ficou completo. “Não foram tempos fáceis para o Brasil, e tampouco foi fácil para nós tirar o projeto do papel”.

Segundo o presidente da Fundação, a inauguração da Torre e do complexo possui vários significados. “O dia de hoje representa uma conquista, uma possibilidade de evolução da FGV e para a localidade onde estamos inseridos, o bairro de Botafogo”, salientou. Simonsen Leal disse, também, que essa vitória é fruto de um trabalho conjunto, citando o arquiteto Oscar Niemeyer, seu sobrinho, o ex-prefeito Luís Paulo Conde, o hoje vice-prefeito Adilson Pires, e todos envolvidos diretamente ou indiretamente na construção, como a Carioca Engenharia e os funcionários da FGV, e todos os presidentes que já teve.

Agradecimento especial foi dedicado ao vice-presidente da FGV Sergio Quintella. “Todo grande time possui um grande líder. E este líder é o Dr. Sergio Quintella, que também construiu e a usina de Itaipu e a Ponte Rio Niterói”, afirmou Simonsen Leal.

Ao final, ocorreu o descerramento da placa de inauguração – realizado por Simonsen Leal e pela viúva de Oscar, Vera Lúcia Guimarães Niemeyer.