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Estado vai brigar por desapropriação do caneco

Secretário Julio Bueno discute com PGE recurso contra decisão do TJ. Gestor da massa falida quer vender estaleiro já

A decisão unânime do Órgão Especial do TJ-Rio que anulou os decretos de desapropriação da área do Estaleiro Caneco não deve pôr fim à disputa entre o governo fluminense e o gestor da massa falida do empreendimento, o advogado Wagner Nascimento. Ontem, dia seguinte à sentença do tribunal, por 25 votos a zero, o secretário Julio Bueno, de Desenvolvimento Econômico, disse que já discute o recurso com a Procuradoria-Geral do Estado. “Não há dúvida que vamos reagir”, afirmou. O governo quer transformar o terreno do estaleiro num distrito industrial naval. Bueno diz que já tem assegurado R$ 1 bilhão de investimento na área. Para anular os decretos de desapropriação, a Justiça acolheu a alegação de que só municípios podem decidir sobre finalidades empresariais ou residenciais do espaço urbano. Nascimento espera reto mar o processo de venda do Caneco ainda este ano. Ele espera a publicação da decisão do Ti para, em seguida, pedir à juíza Maria da Penha Nobre Mauro, da 5ª Vara Empresarial, a retomada do processo. O estaleiro teve a falência decretada em outubro de 2006. Está arrendado à Rio Nave e tem dívidas de aproximadamente R$ 550 milhões.

R$ 258 MILHÔES

Era o valor de avaliação do Estaleiro Caneco em julho de 2012, quando a juíza da 5ª Vara Empresarial autorizou a venda. O leilão seria em outubro. O montante será atualizado para o próximo edital.

Origem: O Globo, 17/10/2013

Ação pede paralisação das obras do campo de golfe das Olimpíadas

Mesmo com a licença de instalação concedida há seis meses pela prefeitura, o campo de golfe olímpico, em terreno às margens da Lagoa de Marapendi, na Barra da Tijuca, continua causando controvérsia. O advogado Jean Carlos Novaes, representante da ONG Sociedade do Bem, entrou com ação civil na 8^ Vara de Fazenda Pública pedindo a paralisação das obras do empreendimento até que o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) sejam apresentados. O advogado entende que houve desrespeito ao artigo 15 da Lei da Mata Atlântica (11.428/06), que estabelece a exigência de elaboração dos estudos “na hipótese de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente.”

Orçado em R$ 60 milhões, o campo está sendo construído pela Fiori

Empreendimentos Imobiliários Ltda numa área de 971 mil metros quadrados — o equivalente a 135 campos de futebol oficiais —, cuja titularidade é pleiteada peio em-

presário Pasquale Mauro. Novaes critica o que chama de “falta de transparência da prefeitura” no processo:

— Tenho pedido uma série de documentos sobre o assunto e nunca tive resposta. Talvez a construção do campo de golfe na restinga de Marapendi se constitua em um dos maiores crimes ambientais já praticados no Rio — afirma o advogado.

Coordenador da Câmara Técnica de Unidades de Conservação do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Consemac), o advogado Gustavo de Paula também faz restrições ao projeto, que será instalado parte numa zona de conservação da vida silvestre (ZCVS) e parte num terreno que pertencia ao Parque Natural Municipal de Marapendi. A região abriga ao menos duas espécies inclusas na lista das ameaçadas de extinção do Ibama: o lagartinho-da-areia e a borboleta-da-praia.

— Não temos as informações necessárias para sequer fazer uma avaliação do processo de licenciamento, pois houve dispensa de EIA-Rima. Desconhecemos se foi feito até mesmo um relatório ambiental simplificado — diz Gustavo.

Secretário nega irregularidades

A Empresa Olímpica Municipal informou que as obras seguem o cronograma original e que o desenho do campo de golfe está devidamente aprovado e licenciado pela Secretaria de Meio Ambiente (Smac). Além da ausência de estudos ambientais, ambientalistas questionam a instalação de quatro buracos numa parcela do terreno que ainda tem uma robusta vegetação de restinga.

O secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Alberto Muniz, nega qualquer irregularidade no processo. Durante a última reunião do

Consemac, no dia 8 deste mês, o secretário defendeu a legalidade da ausência do EIA-Rima:

— A Câmara dos Vereadores do Rio aprovou a alteração do uso do solo na região (em dezembro de 2012). O EIA-Rima é um instrumento importante para avaliar alternativas locacionais dos empreendimentos. Neste caso, ficou previamente determinado o local por aprovação de projeto de lei. Não há necessidade do EIA-Rima, e isso foi informado ao Ministério Público. Respeito as opiniões contrárias, mas nós agimos seguindo a legislação. Aqui na Secretaria, não tem processo clandestino.

As obras devem ser concluídas em 2015.

Origem: O Globo, 17/10/2013

Perimetral: plano prevê mais ônibus, barcas e metrô

Para desafogar trânsito no Centro, prefeitura quer ainda reduzir número de carros em até 35%

Paulo Roberto Araújo

Simone Candida

O esquema montado pela prefeitura para evitar um nó no trânsito da Zona Portuária e do Centro com o fechamento do Elevado da Perimetral, entre o Gasômetro e a Praça Mauá, a partir de sábado, prevê um reforço nos sistemas de trem, metrô e ônibus. O incentivo ao transporte de massa é a principal saída para desafogar o tráfego, segundo Joaquim Dinis, diretor de Operações da CET-Rio. A meta da prefeitura é reduzir de 30% a 35% o número de automóveis no Centro.

— É difícil, mas a gente precisa ter uma redução do volume do tráfego – disse Dinis.

Outra medida, que já entrou em vigor, é o fim de 1.449 vagas de estacionamento na região. Ontem, a Guarda Municipal fez uma operação para multar e rebocar carros nas ruas onde agora há restrição. O secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osorio, informou que na terça-feira agentes aplicaram 205 multas e rebocaram 13 veículos. As operações de carga e descarga feitas por grandes caminhões também estão proibidas no Centro das 6h às 21h.

Dois novos catamarãs

As barcas, uma opção para quem mora em Niterói, também terão um esquema especial na primeira semana de interdição do Elevado da Perimetral. A manutenção preventiva das embarcações será suspensa a partir de segunda-feira, para que o sistema opere com 100% de sua capacidade. No dia 28, chegam duas novas embarcações, que acrescentarão dois mil lugares por hora nos horários de rush, segundo a concessionária CCR Barcas. Serão os catamarãs Jumbo Cat II, que por muitos anos operou na ligação Rio-Niterói pela empresa Transtur, e Águia, que a CCR Barcas alugou no México.

No metrô, haverá um aumento de 40 mil lugares na capacidade do sistema nos horários de pico.

Integração com metrô

O secretário Osório informou que também haverá mudanças nas linhas de ônibus. Quinze por cento da frota procedente de Niterói e São Gonçalo e 18% dos coletivos que ligam a Baixada Fluminense ao Rio vão deixar de passar pela Avenida Presidente Vargas. Esses ônibus vão retornar nas proximidades do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, na Avenida Brasil 500, e terão um terminal na vizinha Rua Almirante Mariath. Outra parte dos ônibus de Niterói e São Gonçalo será desviada para a Rua do Matoso, na Praça da Bandeira, e o objetivo é interligar o serviço ao metrô: a estação Estácio tem capacidade para receber de seis mil a oito mil usuários procedentes dessas duas cidades.

— Para as pessoas que vêm de trem ou de ônibus das zonas Norte, Oeste e da Baixada, com destino à Zona Sul, a melhor opção é a conexão com o metrô em São Cristóvão, onde a estação passou por muitas melhorias e está pronta para receber o aumento de fluxo — disse o secretário, acrescentando que as operações serão monitoradas com 155 câmeras e os motoristas, orientados com 12 painéis móveis.

Para atrair os donos de carros para o transporte público, o sindicato das empresas de ônibus municipais, o Rio Ônibus, informou que aumentará em 10% a frota dos veículos executivos (os frescões). Com isso, serão 700 ônibus desse tipo circulando, número que ainda pode ser ajustado, conforme a demanda.

Origem: O Globo, 17/10/2013

Entrevista com a Secretária Municipal de Urbanismo, Maria Madalena Saint-Martin

“O desenvolvimento sustentável apresenta-se como a chave para o crescimento adequado da Cidade”

Maria Madalena Saint-Martin, Secretária de Urbanismo do Município do Rio de Janeiro

Formada em arquitetura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Maria Madalena Saint-Martin, em entrevista exclusiva à Stand, fala sobre planejamento urbano, Plano Diretor, sustentabilidade, entre outros temas. Ela foi subsecretária de urbanismo em quatro mandatos no município do Rio de Janeiro, tem experiência tanto nas coordenadorias de licenciamento e fiscalização como na área de planejamento. Participou do grupo de revisão do Plano Piloto da Barra da Tijuca com o arquiteto Lucio Costa em 1982, trabalhou na Comissão de elaboração do Plano Diretor em 1992 e na revisão do mesmo realizada quase vinte anos depois. Traz na bagagem, a legislação do Porto Maravilha e do Pacote Olímpico da cidade do Rio de Janeiro.

Para que uma cidade se desenvolva de maneira ordenada e satisfatória, como deve ser elaborado e quais os itens devem ser analisados em um planejamento urbano?

Dentre os diversos indicadores considerados na hora de se planejar a Cidade, avaliamos a mobilidade,as fragilidades ambientais, a preservação da paisagem, a disponibilidade de infraestrutura. No entanto, o fator preponderante que conecta todos estes elementos estruturadores é a qualidade de vida dos moradores. Neste contexto, o Município vem concentrando esforços para continuamente atualizar as normas urbanísticas que orientam o planejamento da Cidade, algumas elaboradas na década de 70. Logo, após a aprovação do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentável do Município, do Rio de Janeiro, em 2011, a Secretaria Municipal de Urbanismo (SMU) vem discutindo com a sociedade, em audiências públicas, a regulamentação dos instrumentos gerais de regulação urbanística, edilícia e ambiental, conforme orientação do próprio Plano. Foram estabelecidos conceitos e regras, respectivamente, para organizar a ocupação do espaço urbano da cidade, normas gerais que disciplinam o parcelamento do solo, normas para a elaboração de projetos e para a construção, buscando garantir a preservação da paisagem da cidade e das suas edificações e normas para execução de todas as obras de construção, reconstrução, modificação, reformas, contenção, canalização e drenagem.

Com a publicação do Plano Diretor em 2011 quais as regiões da cidade onde existem maiores possibilidades de crescimento? Quais os fatores que propiciam essa possibilidade?

O Plano Diretor definiu um novo conceito de Macrozonas de Ocupação que estabelece em quais áreas deve ser estimulado o crescimento. É dado destaque à Macrozona Incentivada que abrange grande parte da Zona Norte da Cidade, região dotada de infraestrutura e que vem recebendo significativos investimentos do poder público para sua revitalização, inclusive com a construção de grandes Corredores de BRT como Transcarioca, a Transolímplica e a Transbrasil. Além destes dois vetores é relevante a recuperação da Área Central do Rio de Janeiro. Isso significa recuperar o coração da cidade e consequentemente, revitalizar todo o município. Dois grandes projetos são destaque: o Porto Maravilha e a Cidade Nova. O Porto Maravilha reestrutura uma região de grande importância para o Município, atraindo grandes empreendimentos, integrando-a ao restante do Centro e fortalecendo o papel da cidade no contexto nacional e internacional e a Cidade Nova no propósito de dotar a área de infraestrutura, rever a legislação com vistas a possibilitar uma nova dinâmica urbana para esta região, periférica à área central, com grande potencial de expansão, além da recuperação do patrimônio cultural, considerando o expressivo número de imóveis preservados.

De que maneira os conceitos sustentáveis estão sendo incluídos nos projetos da Secretaria Municipal de Urbanismo?

O desenvolvimento sustentável apresenta-se como a chave para o crescimento adequado da Cidade. As ações da Secretaria de Urbanismo se pautam por esta premissa básica, desde o ato de legislar sobre o uso e ocupação do solo, quando primamos pela mescla de usos residenciais aos de comércio e serviços favorecendo deslocamentos a pé, até a escala do desenho urbano, quando projetamos ciclovias,praças e parques urbanos. O Rio de Janeiro, consagrado por sua paisagem belíssima, impõe à Prefeitura da Cidade perseguir este objetivo, ou seja, promover um desenvolvimento urbano sustentável de forma harmônica com a preservação da paisagem, dos maciços e morros e das florestas, conforme previsto no Plano Diretor. Cabe ressaltar ainda que há outras iniciativas importantes, capitaneadas pela SMU. Dentre elas, a de incentivo a novos empreendimentos que contenham ações e projetos sustentáveis destinados a redução dos impactos ambientais, para tanto, criou a certificação Qualiverde – Decreto 35.745, selo verde para edificações que não agridam o meio ambiente.

O Rio de Janeiro atravessa um boom de lançamentos imobiliários. De que maneira deve acontecer esse crescimento do mercado sem prejudicar o planejamento urbano?

É fundamental atender às diretrizes para o planejamento urbano da cidade, estabelecidas pelo Plano Diretor e pelas legislações locais para o bairro. Desta forma, a Secretaria Municipal de Urbanismo, através da elaboração dos PEUs (Planos de Estruturação Urbana) e atendendo às diretrizes do Plano Diretor por macrozonas, busca acompanhar a dinâmica urbana da Cidade, de modo a reverter o processo de degradação de algumas áreas e evitar o crescimento desordenado de outras.

O país apresenta um déficit habitacional ainda acentuado. No Rio de Janeiro, de que forma pode ocorrer a redução desse déficit com uma ocupação ordenada da cidade?

O principal instrumento de enfrentamento do déficit habitacional está na Lei Complementar 97 de julho de 2009, que estabelece as diretrizes e parâmetros para implantação do Programa Minha Casa Minha Vida no Município do Rio de Janeiro. Até o final de agosto de 2013 já foram licenciados 72.560 unidades do citado Programa na cidade. Destas, 62% estão na Zona Oeste e 21% na região da Central e Leopoldina. Segundo as faixas de renda (em salários mínimos), o total de unidades licenciadas dividem-se em: de 0 à 3 – 43%; de 3 à 6 – 20% e de 6 à 10 – 37%. Outro programa importante da SMU é a regularização urbanística em Áreas de Especial Interesse – AEIS.

Quais são os principais desafios que a senhora têm à frente da Secretaria de Urbanismo da Prefeitura do Rio de Janeiro?

Promover o desenvolvimento urbano do Rio de Janeiro de forma equilibrada e harmônica, em consonância com a sua paisagem, seu bem mais valioso, o meio ambiente e o patrimônio histórico e cultural, marcas desta cidade, garantindo a qualidade de vida da população.

Qual é o papel da Secretaria Municipal de Urbanismo nas grandes transformações que a cidade está passando para os grandes eventos?

As mudanças que vêm ocorrendo, aconteceram com a escolha do Brasil como sede da Copa de 2014 e da cidade como sede das Olimpíadas de 2016. A partir de 2009, iniciaram-se as obras, conforme previsto no Caderno de Encargos e no legado, com as Trans: Transcarioca, Transoeste e Transolímpica e a implantação dos BRT’s. Com o túnel da Grota Funda e a admissão do transporte coletivo viabilizou-se a Transoeste e a mobilidade dos moradores de Santa Cruz e Campo Grande em direção ao mercado de trabalho da Barra da Tijuca. Nesse mesmo ano de 2009, novas fronteiras são abertas, considerando-se os megaeventos. Entre as principais iniciativas está a criação da AEIU do Porto, decisiva para uma reorientação consistente dos vetores de crescimento da cidade. O Riode Janeiro é um bom exemplo de cidade, onde áreas antes decadentes, vêm se recuperando, seja por meio de revitalização (retrofit) de belos prédios, seja como efeito de demolição e construções novas. Com o Plano Diretor aprovado em 2011, foram aprovadas legislações específicas com foco na Zona Norte, que vieram promover a revitalização e requalificação de importantes áreas da cidade, áreas essas em processo de estagnação e decadência do ambiente urbano, a exemplo de: área do PEU da Penha, com propósito de revigoramento do uso residencial; Área de Especial Interesse Funcional da Ilha de Bom Jesus, na Cidade Universitária, que viabilizou a criação de parque tecnológico, e a Área de Especial Interesse Urbanístico da Avenida Brasil, que define normas para incremento das atividades econômicas e para o reaproveitamento de imóveis em áreas das zonas industriais e ao longo dos corredores viários estruturantes das zonas norte e oeste.

Origem: Revista Stand, Número 23, Julho/Agosto/Setembro de 2013 (Creci-RJ)

Niterói – Teatro Popular passa a se chamar Oscar Niemeyer

Espaço passa a ser chamado de Oscar Niemeyer e terá espetáculo de Fernanda Montenegro na estreia

Paula Valviesse

Fechado há quatro anos, o Teatro Popular de Niterói, que compõe o Caminho Niemeyer, será reaberto no dia 25, em função de um protocolo de intenções assinado ontem, pelo prefeito Rodrigo Neves, que estabelece a parceria entre a Prefeitura e a concessionária de energia elétrica Ampla. O projeto de recuperação do espaço, desenvolvido pela diretoria do teatro, recebeu aporte financeiro de R$ 824 mil e a iniciativa ainda garante um repasse anual para manutenção da estrutura.

Na ocasião, o prefeito sancionou, através de decreto, a nova denominação do espaço, que passa ser chamado Teatro Popular Oscar Niemeyer, em homenagem ao primeiro ano sem o arquiteto, projetor do conjunto de equipamentos culturais construídos no município de valor arquitetônico e urbanístico inestimável.

O repasse inicial, de R$ 824 mil, será investido na reabertura do teatro, com a ampliação e preparação do espaço interno, assim como no pagamento de artistas, funcionários e de equipamentos.

Para o prefeito, a parceria com a iniciativa privada garante ao município os recursos necessários para o seu desenvolvimento e tem proporcionado a reabertura e o funcionamento de diversos equipamentos culturais por toda a cidade, além de possibilidade da realização de projetos.

“Com a parceria com o setor privado nossa cidade retoma sua força, seu prestígio e seu astral”, disse Rodrigo Neves, cumprimentando o presidente da Ampla, Marcelo Llévenes.

A diretora do Teatro Popular, Carla Tavares, afirmou que o espaço passou por uma série de melhorias como a colocação de poltronas numeradas, revitalização da pintura remetida ao projeto original com as cores da bandeira do Brasil e garantia de acessibilidade aos portadores de deficiência.

“O novo Teatro Popular contará com um bistrô que terá espaço também para pequenas expressões artísticas (música, saraus, poesia), serviço de alimentação ambulante, visitas temáticas com personagens vivos, toten para fotos, além de oferecer lembranças sobre o lugar”, contou Carla Tavares, ressaltando que a programação do Teatro Popular já pode ser acessada pelo site www.teatropopularoscarniemeyer.art.br.

Na reabertura do espaço, no dia 25, a atriz Fernanda Montenegro apresentará, às 21h, o espetáculo “Encontro com Fernanda”, onde fará a leitura de textos escritos por Oscar Niemeyer. Os ingressos estão à venda (R$ 40 e R$ 20). A expectativa é de que a recuperação do espaço e o desenvolvimento de atividades culturais impulsionem ainda mais a visitação turística do Caminho Niemeyer, que de acordo com Carla Tavares, recebe atualmente cerca de 2,2 mil visitantes dos mais diversos destinos, mesmo com pouca divulgação.

Origem: O Fluminense

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