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Workshop “A Arquitetura com o uso de Steel Frame e Wood Frame”

Será realizado hoje o workshop “A Arquitetura com o uso de Steel Frame e Wood Frame”, no Hotel Everest, em Ipanema. O evento contará com a participação de profissionais de 3 estados (São Paulo, Espírito Santo e Paraná) para apresentar cases de projetos arquitetônicos desenvolvidos com o uso das técnicas construtivas de Steel Frame e Wood Frame. Esses cases terão desde casas populares até condomínio residencial com casas de alto padrão (4 e 5 quartos). Leia mais na agenda do Radar Decoração.

Projeto “Bairro Novo” asfaltará mais 70 ruas da Região Oceânica

Rodrigo Neves participou de vistoria de obras de pavimentação e microdrenagem nos bairros Piratininga e Peixoto. Nova etapa será lançada na segunda quinzena de março

O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, fez uma vistoria na manhã desta terça-feira (18/2) nas obras do programa Bairro Novo que estão sendo realizadas em Piratininga e no Bairro Peixoto, na Região Oceânica. O projeto é uma parceria entre a Prefeitura e o governo estadual para pavimentação e microdrenagem de ruas.

Segundo o prefeito, na segunda quinzena de março, serão entregues mais cinco ruas do programa em Piratininga: novos trechos das Orestes Barbosa e João Pinto, Eduardo Souto, Geógrafa Amora e Moacir Gomes. A vistoria e a entrega das ruas contará com a presença do vice-governador e coordenador de infraestrutura do Estado, Luiz Fernando Pezão. No início deste mês, já tinham sido inauguradas as obras da Comenador Thomaz Silva, Trovador José Nagle, Doutor Celso Dias, Jornalista Alarico Maciel, além dos primeiros trechos da Orestes Barbosa e da João Pinto.

Ainda na segunda quinzena de março, será lançada mais uma etapa do programa, que vai realizar obras em cerca de 70 ruas das localidades de Engenho do Mato, Maravista e Serra Grande.Para a segunda quinzena de abril, a previsão é de que outras sete ruas contempladas pelo programa sejam entregues no Bairro Peixoto e Piratininga, como a Ignês Peixoto, Fernando Peixoto, Vera Lúcia Peixoto e X.Rodrigo Neves afirmou que, até o fim deste ano, a meta é entregar de 80 a 100 ruas na Região Oceânica.”Com o Bairro Novo, estão sendo investidos R$ 100 milhões em obras de infraestrutura urbana, redes de drenagem e pavimentação na Região Oceânica.

As obras começaram e outubro e seis ruas foram entregues. Isso só foi possível graças a união entre a Prefeitura e o governo estadual. É o maior investimento em infraestrutura da história da Região Oceânica que ficou durante décadas abandonada. Nosso objetivo é melhorar a qualidade de vida da população e fazer com que os niteroienses possam usufruir das belezas naturais da região que precisa de um desenvolvimento mais sustentável”, disse o prefeito.

Durante a visita às obras, o prefeito conversou com moradores e funcionários que elogiaram as intervenções.Uma delas foi a representante comercial Vilma Gatto, de 73 anos. Há 40 anos, ela tem casa na rua Geógrafa Amora e esperava por melhorias.

“A rua nunca havia recebido obras. Está uma maravilha e tudo acontecendo muito rápido. Antigamente alagava tudo e crescia muito mato”, disse.

Leonardo Soares, 33 anos, está trabalhando na conclusão da caixa ralo e calçada da rua João Pinto e afirmou que as obras vão trazer muito crescimento para a região e também para ele.

“A equipe é muito boa e trabalha com responsabilidade. Está tudo bem adiantado”, declarou.

Morador de Maravista há dez anos, Antônio Valdemir Sousa Rodrigues, de 38 anos, disse estar orgulhoso de participar das intervenções na rua Ignês Peixoto, no Bairro Peixoto.

“Contribuir para melhorar a qualidade de vida da população é tudo”, afirmou.

A técnica em segurança do trabalho da empresa encarregada das obras, a FW Engenharia, Viviane Benevides Rodrigues, de 38 anos, afirmou que as obras são de muita importância para os moradores. Ela disse que a população se queixava muito do alagamento das ruas, que levava água para dentro das casas. Moradora de Santa Rosa, Viviane afirmou que estão sendo tomados todos os cuidados para evitar acidentes.

“Todos os funcionários usam EPI (Equipamentos de Proteção Individual), são abastecidos com água o tempo todo. Quando há uso de maquinário, as áreas são isoladas e sinalizadas para proteger também os moradores. A Prefeitura também realiza um trabalho social informando previamente à população sobre tudo que será feito na rua”, explicou.

BR Properties vê 2014 como ano “duro” com alta de oferta em SP

Marcela Ayres

O presidente da empresa de imóveis comerciais BR Properties, Claudio Bruni, acredita que 2014 será um ano difícil em função do aumento da oferta de empreendimentos e lentidão da economia, mas avalia que haverá absorção de estoque até meados de 2015, quando a situação começará a ser normalizada.

Em teleconferência com analistas nesta terça-feira, Bruni previu a construção de menos imóveis comerciais na cidade de São Paulo, principal mercado para a empresa, depois das mudanças introduzidas pelo novo código de zoneamento, cujo projeto de lei está na Câmara Municipal.

“Vemos mercado bastante positivo a partir de 2015, 2016 … com oferta menor e incremento significativo dos valores de locação”, disse o executivo.

Ele reconheceu que as companhias estão demorando mais tempo para alugar espaços buscando “ter uma visão mais clara do que acontece na economia como um todo”. No entanto, a expectativa da BR Properties é de diminuir suas taxas de vacância já no primeiro trimestre deste ano.

Na véspera, a companhia divulgou prejuízo líquido de 149,1 milhões de reais entre outubro e dezembro, ante lucro de 172 milhões um ano antes, afetada por ajuste contábil pela venda de galpões à WTGoodman, além de maiores despesas financeiras.

Apesar de ter reduzido a vacância financeira, que mede o percentual de receita mensal perdida devido à vacância de imóveis, para 8,6 por cento, contra 10,5 no trimestre anterior, o percentual ainda ficou longe do patamar de 4 por cento registrado em igual período de 2012.

Segundo o diretor financeiro e de Relações com Investidores da BR Properties, Pedro Daltro, janeiro e fevereiro serão meses bons em termos de locação para as Torres JK, empreendimento-chave para a companhia e que apresentava vacância física de 81 por cento no fim de 2013.

Durante o primeiro trimestre, a expectativa também é de redução na vacância no edifício Manchete, no Rio de Janeiro, disse Daltro. A taxa de vacância do empreendimento de alto padrão era de 32 por cento em dezembro.

Ele acrescentou que a companhia já executou cerca de 75 por cento do seu programa de recompra de ações até dezembro, equivalente a 225 milhões de reais, enxergando espaço para incrementá-lo.

O programa havia sido aprovado pela companhia no início de novembro, prevendo a recompra de até 5,5 por cento do total de ações em circulação da companhia até 8 de maio.

REAÇÃO DO MERCADO

Depois das perspectivas de melhorias apontadas na teleconferência, as ações da BR Properties diminuíram a queda em relação ao início do pregão, quando chegaram a recuar 2,79 por cento diante da avaliação de analistas de que o cenário para o mercado de imóveis comerciais continuaria ruim em 2014.

Às 13h12, as ações perdiam 1,43 por cento, a 16,56 reais, com o Ibovespa mostrando variação negativa de 0,07 por cento no mesmo momento.

Mais cedo, o Credit Suisse chamou a atenção para a desaceleração dos chamados leasing spreads da BR Properties pelo segundo trimestre consecutivo, em relatório assinado pela equipe da analista Nicole Hirakawa.

A linha, que reflete o ganho real com renovações ou revisões de contratos e novas locações de áreas vagas, teve avanço de 1,3 por cento no período, contra alta de 31,9 por cento em igual etapa de 2012.

Durante a teleconferência, o diretor financeiro da BR Properties sustentou que a diminuição do ritmo já era prevista, sendo que o resultado anual, de aumento de 3 por cento nos leasing spreads, ficou dentro da faixa esperada pela administração de estabilidade a crescimento de 5 por cento no ano.

“Acho que vai ser a mesma coisa para os próximos 12 a 24 meses”, disse Daltro, em referência ao intervalo mencionado para o crescimento dos leasing spreads.

Na avaliação do Credit Suisse, a baixa contábil adicional de 29 milhões de reais na avaliação do portfólio da BR Properties no último trimestre, num ajuste à parte do calculado para a venda de seus ativos industriais e logísticos, também foi vista como outro sinal de que “a ciclicidade deve ficar contra o mercado de escritórios de São Paulo até 2015”.

“Mesmo com a possibilidade do considerável pagamento de dividendos esperado para o primeiro semestre de 2014 compensar esta tendência por enquanto, não estamos muito otimistas com o futuro”, disse o banco, em relatório.

Apesar de concordar que a performance de curto prazo da companhia continuará sendo dirigida pelos riscos de excesso de oferta em São Paulo e pela locação das Torres JK, o Bank of America Merrill Lynch manteve a recomendação de compra para ação, “com base no seu atrativo valor”, disse o time liderado pelo analista Guilherme Vilazante.

Nos últimos 12 meses até a véspera, a ação da BR Properties caiu 30,75 por cento, contra recuo de 17,83 por cento do Ibovespa.

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