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Iguatemi eleva fatia no JK Iguatemi para 64%; WTorre deixa negócio

A empresa de shopping centers Iguatemi informou nesta terça-feira a compra de 14 por cento do shopping JK Iguatemi da WTorre por 178,08 milhões de reais, elevando sua fatia no empreendimento paulistano para 64 por cento.

Em comunicado, a companhia informou que a operação se deu após acordo assinado em fevereiro, no qual negociava com a WTorre a compra da metade que ainda não possuía no shopping. O controle do JK era compartilhado em partes iguais pelas empresas.

“Como parte deste acordo, a Iguatemi concordou em adquirir 14 por cento do Shopping JK Iguatemi e a TIAA-CREF, fundo de pensão norte-americano, concordou em comprar os 36 por cento restantes”, disse.

No total, a WTorre receberá 636 milhões de reais para sair do negócio, disse a Iguatemi, sendo que a empresa terá direito a receber um montante adicional a título de agravamento do preço de compra, com base na receita líquida de 31 de dezembro de 2016.

Em nota à parte, o vice-presidente do Conselho de Administração da WTorre, Paulo Remy Gillet Neto, afirmou que o negócio foi fechado em “condições excepcionais”.

O presidente do Conselho da companhia, Walter Torre Jr., acrescentou que a empresa já discute novas possibilidades de negócios com a Iguatemi após parceria na implementação do JK Iguatemi.

Os projetos em desenvolvimento da WTorre somam 3,2 milhões de metros quadrados de área bruta locável, sendo que os shoppings respondem por 4,5 por cento do total – menor fatia entre as áreas de negócios da empresa, que também atua em desenvolvimento imobiliário, edifícios comerciais, galpões logísticos e entretenimento.

Com a transação, o JK Iguatemi foi avaliado em 1,272 bilhão de reais, após consumir investimento total, líquido de luvas, de 322,3 milhões de reais para entrar em operação.

A abertura do centro de compras aconteceu em junho de 2012, quando passou a ser o endereço de marcas ainda inéditas no país, como Prada, Dolce&Gabanna, Sephora e Goyard.

Segundo a Iguatemi, o shopping ainda está no início da sua curva de maturação, estimada em cinco anos. A companhia disse ainda que o aumento da participação no empreendimento reforça a estratégia de expandir sua fatia em shoppings que já fazem parte do seu portfólio para aumentar receitas e diluir despesas.

“A Iguatemi mantém seu foco de atuação geográfica e continua nas regiões Sul, Sudeste e Brasília, áreas de maior poder aquisitivo e potencial de consumo per capita do país e, com público-alvo predominantemente das classes A e B, menos suscetíveis às crises e mais exigentes em termos de qualidade dos produtos e serviços oferecidos”, disse.

A Iguatemi acrescentou que a receita operacional líquida esperada para o JK Iguatemi para os seus 12 primeiros meses foi elevada em 10 por cento, passando para 66 milhões de reais, marca que foi atingida “com sucesso, apesar do cenário macroeconômico mais difícil”.

Para 2014, a empresa prevê que o JK Iguatemi vá entregar uma receita operacional líquida de 90 milhões de reais. (Por Marcela Ayres)

Moda das fachadas assimétricas ganha força no Rio

O Morar Bem Online trouxe em reportagem: ”Esqueçam aquelas tradicionais fachadas com quadradinhos perfeitos e varandas proporcionais. Depois do boom imobiliário, veio a calmaria e, com a estabilidade do mercado, construtoras buscam alternativas para chamar a atenção do cliente. A nova moda é a assimetria na parte frontal dos edifícios, que já está em alta lá fora e agora ganha força no Rio. A assimetria na fachada é caracterizada pela montagem feita com diferentes cores, tamanho de toldos, desenho das sacadas e outros elementos. A desproporção pode ser, ainda, uma solução para projetos como o Uno, no Catete, onde, devido ao pouco espaço, a construtora Concal optou por intercalar varandas embutidas. — É uma tendência no mundo inteiro e mesmo que custe mais, vale a pena, pois é um produto diferente. E tem público para isso — diz Vicente Giffoni, presidente da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBea)”. Leia mais no Globo Online.

Fonte: Globo Online/ Morar Bem/Reportagem: Raphaela Ribas/10/12/13

Fachadas assimétricas: uma tendência que conquista o Rio

Projeção do edifício Uno, no Catete, com jogo de balanços com cores e formas diferentes numa fachada e varandas embutidas em outra – Divulgação

Na disputa pelo cliente, construtoras adotam a solução arquitetônica, que está em alta pelo mundo

POR RAPHAELA RIBAS

RIO — Esqueçam aquelas tradicionais fachadas com quadradinhos perfeitos e varandas proporcionais. Depois do boom imobiliário, veio a calmaria e, com a estabilidade do mercado, construtoras buscam alternativas para chamar a atenção do cliente. A nova moda é a assimetria na parte frontal dos edifícios, que já está em alta lá fora e agora ganha força no Rio.

A assimetria na fachada é caracterizada pela montagem feita com diferentes cores, tamanho de toldos, desenho das sacadas e outros elementos. A desproporção pode ser, ainda, uma solução para projetos como o Uno, no Catete, onde, devido ao pouco espaço, a construtora Concal optou por intercalar varandas embutidas.

— É uma tendência no mundo inteiro e mesmo que custe mais, vale a pena, pois é um produto diferente. E tem público para isso — diz Vicente Giffoni, presidente da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBea).

— Quando o mercado se estabiliza, você tem que partir para outras formas de se diferenciar — complementa o arquiteto Gabriel Castro, que assina o edifício Frames, da Calper, no Recreio dos Bandeirantes.

Custo da assimetria

Entretanto, Castro acredita que há uma certa resistência no mercado para este novo tipo de fachada, e que o custo e o prazo de obras são os principais empecilhos:

— A fachada tradicional é mais fácil de fazer e tem uma mão de obra comum. Com a assimetria, porém, o tempo de construção é maior, pois são mais detalhes, e o projeto fica mais caro para a construtora e para os clientes — pontua.

Já para o arquiteto Sérgio Conde Caldas, da Concal, é preciso pensar no projeto como um todo, unindo plantas e fachadas, de maneira a se atingir beleza, mas evitando que o custo da obra fique mais caro para a construtora e para o comprador.

— Não dá para se pensar numa planta e na sua fachada separadamente. Elas se complementam. Este tipo de solução assimétrica agrega valor e atrai principalmente o público jovem.

Vale a pena ofertar novidades

Para o arquiteto Celso Rayol, da Cité Arquitetura, responsável pelas fachadas assimétricas do Sorocaba 112, da FMAC, em Botafogo, e do RG Personal Residence, da Even, no Recreio dos Bandeirantes, as empresas precisam sempre apresentar novidades para não perderem espaço no mercado.

— Temos que inovar. Em 2007, o foco era ganhar por escala. Hoje, com o grande número de bairros verticais, temos que atrair o público através de produtos diferentes e de certificações — afirma o arquiteto.

Presidente da AsBEA/RJ participa da 1ª Conferência de Arquitetos e Urbanistas

A AsBEA/RJ está representada por seu presidente Vicente Giffoni na 1ª Conferência de Arquitetos e Urbanistas, organizada pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ). Nos dias 31 de outubro e 1º de novembro, profissionais brasileiros e estrangeiros irão trocar experiências em intervenções urbanas, discutindo temas como a busca pelo direito das populações às cidades, iniciativas de preservar patrimônios históricos e culturais. Os profissionais também irão debater sobre a estruturação dos conselhos de arquitetura aqui e em outros locais no mundo.

Giffoni irá participar de dois painéis do evento, que será realizado na sede da Firjan, no Centro do Rio, das 9h às 18h. Em “Reestruturação Urbana,  pretende defender ações que vejam a cidade como um organismo vivo; e, no painel “Panorama da Arquitetura e do Urbanismo no Rio de Janeiro”, vai tratar do papel dessas áreas no atual momento de crescimento da cidade.

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