Seropédica ganhará fábrica de aços especiais

Investimento, parceria das italianas Forgiatura Marcora e Fomec com a brasileira Gaia Partners, é de R$ 120 milhões. Unidade entrará em operação em 2015

As empresas italianas Forgiatura Marcora e Fomec e a brasileira Gaia Partners anunciaram que investirão cerca de R$ 120 milhões na construção de uma unidade de fabricação de aços especiais em Seropédica, na Baixada Fluminense. Segundo a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços (Sedeis), a nova fábrica proporcionará a criação de 100 postos de trabalho.

Além disso, a Companhia de Desenvolvimento Industrial (Codin) articula a vinda de outro grupo estrangeiros para a fabricação de aços especiais, que deverá investir cerca de R$ 65 milhões em uma área de 50 mil metros quadrados na Região Metropolitana.

“O interesse no setor de forjaria tem a ver com a cadeia de petróleo e gás, que continuará crescendo muito no Brasil e no Rio de Janeiro. São empresas que atraem fabricantes de partes e peças, como indústrias de válvulas. Com isso, aumenta a oferta de conteúdo nacional”, explica a presidente da Codin, Conceição Ribeiro.

Petróleo e gás

De acordo com a Sedeis, a unidade de forjaria de Seropédica deverá entrar em operação a partir de 2015 e fornecerá até 40 mil toneladas por ano em aços especiais para utilização em equipamentos de exploração em condições submarinas. Atualmente, as companhias italianas fornecem o mercado brasileiro por meio de sua unidade em Milão.

Para o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, o investimento se enquadra nos esforços feitos pelo governo do estado com foco no mercado de equipamentos submarinos (subsea). “A chegada de uma forjaria adensa ainda mais a cadeia produtiva disponível para a indústria de óleo e gás”, avaliou Bueno. A secretaria tem mecanismos para a atração de novos empreendimentos, como concessão de incentivos, infraestrutura e financiamento. Cálculos da Sedeis apontam que, até 2020, serão investidos cerca de US$ 100 bilhões em equipamentos submarinos no País.

Origem: Jornal do Commercio, 30/12/2013

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