Arco Metropolitano atrai investidores

Governo traça planos para disponibilizar áreas para novos empreendimentos nos municípios que são cortados pela via e no entorno

Representantes dos municípios localizados na extensão do Arco Metropolitano reuniram-se ontem com o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro, Julio Bueno, para traçar os próximos passos para a atração de investimentos para a região. A ideia é identificar áreas potenciais para receberem novos investimentos, bem como a infraestrutura necessária para disponibilização dessas áreas.

“Os municípios que são cortados pela nova via e os que ficam no entorno já estão sendo beneficiados por um volume imenso de investimentos, e há empreendedores de olho em áreas para se instalarem no local e aproveitarem esse corredor logístico”, comentou o secretário Julio Bueno durante a reunião.

O secretário destacou que já existem pelo menos R$ 60 bilhões em investimentos na região. Além disso, há uma série de pequenas e médias empresas que se instalaram ao longo do período de construção do Arco Metropolitano. O empreendimento, que soma R$ 1,6 bilhão, vai ligar Itaboraí a Itaguaí, num total de 150 quilômetros, cortando os municípios de Belford Roxo, Guapimirim, Seropédica, Duque de Caxias, Magé e Nova Iguaçu.

“O ideal é que as prefeituras nos enviem o mais rápido possível as áreas disponíveis e as demandas que possuem para viabilizar essas áreas, para que possamos oferecê-las aos empreendedores que têm demonstrado interesse em se instalar na região”, comentou a presidente da Companhia de Desenvolvimento Industrial (Codin), Conceição Ribeiro, também presente à reunião.

Entre os exemplos de empreendimentos que devem revolucionar a região entorno do Arco Metropolitano está o Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), da Petrobras, que vai receber apenas no período de construção da refinaria R$ 20 bilhões em investimentos, gerando 15 mil empregos diretos.

“Acreditamos fortemente na realização da segunda etapa dos investimentos, na área petroquímica, que possui maior encadeamento e deverá atrair pequenas e médias empresas a partir de 2018 para a região”, avaliou Julio Bueno.

Origem: O Fluminense, 27/11/2013