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Nova etapa na Benjamin Constant

Últimos postes estão sendo retirados para a conclusão de mais uma etapa do alargamento da rua. Obra deve terminar em 12 meses

Vinícius Amparo

A concessionária Ampla está retirando os postes de luz antigos e readaptando a rede de distribuição de alta tensão da via. Foto: Lucas Benevides

Os últimos postes de luz já estão sendo retirados para conclusão de mais uma etapa do alargamento da Rua Doutor Benjamin Constant, no Barreto. A obra, que foi iniciada em março de 2012, irá expandir 150 metros da via e tem como objetivo desafogar o trânsito da região, facilitando a ligação entre a Zona Norte e o Centro da Cidade. A intervenção prevê ainda garantir maior fluidez a quem precisar trafegar pelo bairro. A modificação também servirá como “rota de fuga” para os motoristas quando for necessário fechar alguma pista da Avenida do Contorno durante as obras de duplicação da via.

A obra compreende a extensão do viaduto até o Largo do Barradas, totalizando aproximadamente 800 metros. Em toda a extensão do trecho de alargamento serão confeccionadas uma nova rede de drenagem, além de recapeamento, novas calçadas, meio-fio e sarjetas.

Alguns pedestres lembram que o local onde estão sendo realizadas as obras sofre com frequentes alagamentos quando chove. Por isso, esperam que as intervenções tragam, além de fluidez ao trânsito, infraestrutura para o bairro, com a recuperação das galerias de águas pluviais.

“Quando chove é difícil andar por essa rua. Fica tudo alagado e fica difícil a locomoção. A gente já pediu várias vezes para a Prefeitura realizar esse tipo de trabalho aqui na rua. As poças de água que se formam são enormes, não conseguimos nem sair com o carro para trabalhar. O jeito é esperar essa obra acabar”, diz a moradora Lúcia Borges.

O projeto das obras conta com intervenções divididas em três etapas. A primeira foi o alargamento da via na altura do viaduto até a Rua Carlos Gomes. A segunda consiste nas desapropriações de 25 imóveis e substituição dos postes e caixas de energia. A terceira etapa visa, ainda, o alargamento da via até o Largo do Barradas.

Segundo a Prefeitura, já foi concluída a rede de drenagem dos primeiros 150 metros da via, como feitas na calçada, meio-fio e sarjetas. A concessionária Ampla está retirando os postes de luz antigos e readaptando a rede de distribuição de alta tensão. Já foram retirados do trecho cinco de 11 postes. A obra se encontra em estágio inicial, com cerca de 30% concluída. A próxima fase é concluir as demolições do segundo trecho, que começaram semana passada. O processo de desapropriação está em andamento. A previsão de conclusão da obra é de 12 meses.

Centro de P&D da EMC no Rio de Janeiro

por B. PIROPO para o TechTudo

A EMC foi fundada em 1971 por Dick Egan e Roger Marino (os “E” e “M” do nome da empresa; o C foi incorporado mais tarde, quando dois novos sócios, Connely e Curly, se juntaram a Egan e Marino). Seu objetivo era fabricar chips de memória para computadores, missão na qual foi muito bem sucedida, sendo a primeira empresa a fabricar placas de memória com capacidade de 64 KB. E contenha seu sorriso: lembre que isto ocorreu nos idos de 1981, quando a maioria das máquinas eram “de oito bits”, nas quais 64 KB era o maior espaço de endereçamento possível.

Depois, dedicou-se ao armazenamento seguro de enormes quantidades de dados – isto bem antes de surgir o conceito de “big data” – e passou a fabricar e comercializar o Simmetrix, um poderoso dispositivo de armazenamento composto por vetores (“arrays”) de discos rígidos que utilizava replicação local ou remota de dados e foi o principal responsável pelo crescimento explosivo da EMC. Um crescimento que a levou a ser o gigante de hoje, ocupando a liderança mundial no fornecimento da “TI como serviço”.

Mas tudo isto é passado. E só veio à tona agora graças à mente arejada de Dick Evans, que já lá pelos anos oitenta do século passado procurou voltar os rumos da empresa para a inovação em escala mundial, pois estava certo de que o estreito contato com diferentes culturas e a “garimpagem” de talentos em todo o mundo transformaria a EMC em uma instituição de mentalidade inovadora.

E se Dick Egan, que nos deixou em 2009 aos 73 anos, ainda estivesse entre nós, estaria duplamente feliz nesta última quarta-feira, 14/05. Primeiro porque foi o dia da inauguração do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Big Data da EMC no Rio de Janeiro, seguindo sua teoria de globalização da busca de talentos. Depois, porque o Centro foi batizado em homenagem a ele e sua mulher: “Centro de Pesquisa Richard J. & Maureen E. Egan”.

Figura 1: Centro de Pesquisa Richard J. & Maureen E. Egan (Reprodução/Internet)

 

O Centro, uma magnífica edificação projetada por Paulo Musa, está integrado ao Parque Tecnológico UFRJ, na Ilha do Fundão e consumiu boa parte dos US$ cem milhões que a EMC se comprometeu a investir no Brasil em cinco anos. Será o ponto de irradiação das inovações de conhecimentos da EMC nos campos de petróleo e gás e, mesmo antes de ser inaugurado (o centro já está em funcionamento parcial desde 2011, mesmo antes de terminada a edificação) já gerou três patentes, uma delas especificamente sobre compressão de dados sismográficos obtidos na prospecção de petróleo, hoje feita no “Maracanã”, esta máquina poderosíssima que vocês veem na Figura 2 e que é apenas uma das muitas já em pleno funcionamento no CPI do Centro de Pesquisas.

 

Figura 2: Angelo Ciarlini, gerente de Pesquisa do Centro de P&D em frente ao “Maracanã” (Reprodução/Internet)

 

Mas por que no Brasil? Mais especificamente, por que no Rio de Janeiro?

Bem, esta parte do “porque me ufano” foi explicada por Brian Gallagher, presidente mundial da Divisão de Enterprise e Middle Range Storage da EMC, durante a entrevista coletiva que antecedeu à cerimônia de inauguração. Segundo ele, há outros países onde jorra petróleo e estão ávidos por analisar os dados produzidos por esta atividade. Como exemplos, citou a Rússia, o Canadá e alguns países do Oriente Médio. Mas o Brasil foi escolhido graças às características “do povo” – provavelmente querendo se referir principalmente àquilo que nós chamamos de “jeitinho brasileiro” quase sempre no sentido pejorativo mas que, em um centro de pesquisas de alto nível tem um valor incalculável em termos de criatividade. E no Rio de Janeiro porque é o estado onde a produção e pesquisas ligadas a petróleo e gás assume maior relevo.

 

Figura 3: Karin Breitman, Brian Gallagher e Carlos Cunha na entrevista coletiva (Reprodução/Internet)

 

Na entrevista coletiva, além de Gallagher estavam ainda presentes Karin Breitman, Diretora e Cientista Chefe do Centro de P&D, e Carlos Cunha, Diretor Presidente da EMC Brasil, que discorreram sobre o Centro e seu papel.

Que não é desprezível: Será dele a coordenação das atividades da EMC em todo o mundo no que tange a pesquisas e descobertas no segmento de aquisição, análise, visualização, mobilidade e colaboração de dados geológicos, geofísicos, de engenharia e de negócios no setor de petróleo e gás. Mas não somente isso.

O Centro de P&D trabalha também em projetos de outras áreas ligadas à aplicação da tecnologia de armazenamento e recuperação de enormes volumes de dados (“big data”), computação em nuvem e o que mais tenha a ver com inovação nessas áreas. Por exemplo: ao final da cerimônia de inauguração do Centro DE P&D, foi firmado um acordo de cooperação conjunta entre a EMC e o Município do Rio de Janeiro para criar, validar e implementar tecnologias inovadoras visando fazer do Rio uma “Cidade Inteligente” (“Smart City”). Para isto será implantado um sistema de gestão de informação urbana que colete e analise dados em tempo real e desenvolva simulações e análises baseadas em séries históricas com o objetivo de garantir que a metrópole venha a se tornar um organismo ágil e sustentável. Espera-se alcançar este objetivo com as atividades conjuntas do Programa Estratégico do Rio de Janeiro e a especialização da EMC no armazenamento, gerenciamento e análise das enormes quantidades de dados que uma cidade do porte do Rio de Janeiro gera diariamente.

Além destas, não se pode esquecer da inevitável parceria do Centro de P&D da EMC com a UFRJ, já que o centro ocupa um terreno de seu Parque Tecnológico. E de outras tantas parcerias, como as estabelecidas com a UFF (Universidade Federal Fluminense), PUC (Pontifícia Universidade Católica) e com os demais centros de pesquisas brasileiros que participam do Programa Estratégico de Software e Serviços de TI do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI).

O prédio do Centro de P&D da EMC no Parque Tecnológico da Ilha do Fundão ocupa uma área de três mil distribuída por seus quatro andares. Nela trabalharão 80 pesquisadores e, além do Centro de P&D, ela abriga laboratórios de desenvolvimento de soluções, um “Executive Briefing Center” e uma área reservada para pesquisas levadas a cabo conjuntamente pela EMC e seus clientes e parceiros. Do ponto de vista ambiental, a construção usou tecnologia de ponta aderente aos padrões LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), que adota elementos sustentáveis em eficiência energética, conservação de água e espaço verde.

 

 

A inauguração, que contou com a presença do Governador do Estado do Rio de Janeiro, personalidades da área científica e acadêmica e um punhado de entusiasmados executivos e pesquisadores da EMC ocorreu às 14 horas desta última quarta-feira.

E representou um marco no campo de Pesquisa e Desenvolvimento no setor da TI no Brasil.

B. Piropo

Novos e modernos projetos imobiliários desembarcam em Niterói

Complexo multiuso e prédios comerciais fazem parte da revitalização do Centro da cidade

Rio – Niterói tem recebido projetos imobiliários modernos, tanto residenciais quanto comerciais, que traçam novo cenário da cidade. existe até complexo multiuso para atender a demanda por serviços e hotéis. É o caso do Oscar Niemeyer Monumental, parceria entre a PDG e a Latini Bertoletti. O empreendimento faz parte do processo de revitalização do Centro do município, que perdeu 15% de seus moradores nos últimos anos, além de ser a última obra do famoso arquiteto.

O complexo terá escritórios, salas comerciais, lojas e unidades hoteleiras para investimento. “Será construído em uma região em franco crescimento, com grande circulação de pessoas, próxima às barcas, ao terminal rodoviário e com fácil acesso ao Santos Dumont”, explica Claudio Hermolin, diretor regional da PDG.

Joaquim Pedro Bertoletti, sócio da Latini Bertoletti, complementa que há demanda reprimida por empreendimentos de grande porte no Centro da cidade. “Acreditamos no potencial de valorização da região e na sua importância para o Rio no futuro”, diz Bertoletti.

Já a Efer investe no Centro de Niterói com o The Point Offices, comercial com 110 salas, quatro lojas e sobreloja. “O ponto é estratégico. O prédio está perto das barcas e de todo comércio”, diz o diretor Carlos Eduardo Penna.

Na mesma região, é possível encontrar também o IOffices, da Brookfield, edifício com 261 escritórios, e o Trend Tower Offices, da João Fortes, com 407 unidades e serviços de conveniência no esquema pay-per-use (pague somente se usar).

“O Campus da UFF, a Indústria Naval, e setor de serviços fortaleceram a posição da cidade na produção de riqueza e renda. Isso faz crescer mais a demanda por moradia, valorizando o metro quadrado”, afirma Jorge Rucas, diretor de Negócios da João Fortes Niterói.

Condomínio com serviços em Icaraí

O conceito de residencial com serviços pay-per-use estará presente no Planet Icaraí, da Plínio de Almeida em Icaraí. Terá salão de beleza, central de manutenção e pequenos reparos, coleta e entrega de lavanderia.

“O perfil do jovem casal mudou. E o seu primeiro apartamento é bem diferente do que foi o de seus pais. Com a falta de espaço, o tempo escasso e o adiamento da chegada de filhos em razão dos estudos e da carreira, quesitos como localização, segurança, lazer e serviços, tornaram-se fundamentais. O conceito está amparado em novos modelos familiares. A mulher tem renda compatível com a do marido. Não participa só da escolha. Toma decisões”, afirma Naum Ryfer, diretor da Pinto de Almeida Engenharia.

Revitalização que aquece o mercado

Para Bruno Serpa Pinto, diretor superintendente da imobiliária Brasil Brokers, a cidade de Niterói vive um momento especial no mercado de imóveis, com destaque para o Centro e o bairro de Icaraí. A empresa tem cerca 3.700 unidades à venda em todo o Leste Fluminense (Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá).

“No Centro da cidade, o processo de revitalização, sonho antigo da população, não para. Depois da expansão do Plaza Shopping, construção da nova estação das Barcas e da reformulação e modernização do Bay Market, a região recebe um empreendimento grandioso e com a assinatura de Niemeyer. Já Icaraí terá um lançamento com um diferencial que a área nunca teve, que é o de um residencial com serviço. Isso marca a chegada de um novo conceito no bairro mais desejado e valorizado do município”, afirma Bruno Serpa Pinto.

Prédios históricos são novo alvo de hotéis

Nos EUA, redes inauguram unidades em antigas fábricas; tendência tem representantes também no Brasil

Em hotel de Salvador, retrofit transformou celas de convento em quartos luxuosos e claustro em piscina

Em vez de erguer edifícios novos e portentosos, redes hoteleiras têm apostado no chamado “retrofit” para inaugurar unidades.

O retrofit é uma reforma estrutural de um prédio, que fica como se fosse novo. Mas, no caso da hotelaria, há um charme a mais, já que, muitas vezes, o edifício é histórico.

Nos Estados Unidos, a rede Kimpton pretende abrir, neste ano, dois hotéis em locais assim: o The Brice, na Geórgia, e o The Pearl, no Texas.

O primeiro, que deve abrir em junho, vai ocupar uma antiga fábrica da Coca-Cola –uma placa de época, com o logo da empresa, será afixada na mesa do concierge.

Já o segundo, de inauguração prevista para o final do ano, converteu o prédio de uma das primeiras cervejarias do Texas, a Pearl, de 1881.

Segundo a rede, 20% de seus 60 hotéis nos EUA estão em prédios históricos.

Mas a tendência tem ganhado força também entre outras bandeiras e em destinos turísticos populares. Em 2013, Marselha ganhou um hotel da rede Intercontinental no lugar de um hospital fundado em 1593 –o prédio havia sido inaugurado em 1866.

O hotel SohoHouse, em Berlim, foi sede do Partido Comunista alemão. O Faena, um dos mais luxuosos de Buenos Aires, ocupa um armazém de 1902. Em Cartagena, o hotel Santa Clara está em um convento de 1617.

No Brasil, o Pestana Convento do Carmo, em Salvador, também foi albergue religioso –erguido em 1586, virou hotel em 2005. Lá, suítes ocupam as celas dos freis carmelitas e um claustro deu lugar à área da piscina.

São Paulo também deve ganhar, nos próximos anos, um hotel retrofitado. Ele deve ser uma das construções do hospital Umberto Primo, próximo da av. Paulista, inaugurado em 1904 e abandonado desde 1993 –o projeto aguarda aprovação da prefeitura.

Governo vetará emenda, mas faz projeto para aeroportos privados

Regras para autorização de funcionamento fora de concessão pública já estão na fase final

Avaliação é que texto aprovado pelo congresso neste mês abre brecha para concorrência desleal

VALDO CRUZ

RENATA AGOSTINI

DIMMI AMORA

O governo está em fase final de elaboração de um projeto para autorizar o funcionamento de aeroportos privados fora do modelo de concessão pública.

O texto terá, segundo a Folha apurou, “regulação mínima” para evitar concorrência desleal desses novos empreendimentos com os atuais.

O Planalto pretende enviar o projeto liberando a nova modalidade de aeroporto ainda neste ano ao Congresso.

Antes disso, a presidente Dilma vai vetar emenda que libera a construção e operação de aeroportos comerciais pelo setor privado fora do sistema de concessão, aprovada na medida provisória 627.

A emenda fora incluída na nova lei sobre tributação de multinacionais no exterior pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), desafeto do governo por liderar parlamentares descontentes na Câmara. Além da motivação política, o governo entende que são necessários ajustes na nova regulação.

O texto estabelece que as empresas autorizadas para a construção de aeroportos terão liberdade para fixar suas tarifas aeroportuárias.

O governo entende que é preciso aprimorar cobrança e funcionamento. Empresários que investiram bilhões para ganhar concessões de aeroportos como Guarulhos (SP) e Galeão (Rio) reclamam que têm preços tabelados.

A proposta do governo está na Casa Civil e foi elaborada pela Secretaria de Aviação Civil depois de Dilma anunciar, em dezembro, que liberaria um terceiro aeroporto em São Paulo fora do sistema de concessão pública.

Nesse modelo, os aeroportos seriam construídos e operados pela iniciativa privada, que seria proprietária do empreendimento. Já os concedidos pertencem ao governo, que transfere ao setor privado o direito de exploração por período determinado.

Para adotar o novo modelo, o governo precisa mudar a legislação atual, que prevê o sistema de autorização de forma vaga, o que não fornece segurança jurídica para investir, segundo empresários.

O novo projeto deve obrigar uma chamada pública de interessados. O modelo se assemelha ao feito no sistema portuário, que gerou dos operadores em portos públicos críticas de concorrência desleal. O governo argumenta que o operador privado terá o risco do empreendimento sem garantia de retorno.

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