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Revitalização da Zona Portuária – Projetos sustentáveis e de alto padrão

EMPRESAS VÃO TER SEDES SUSTENTÁVEIS E DE ALTO PADRÃO

Projetos aprovados para o Porto Maravilha investem em conforto para suprir a demanda das grandes corporações

Empreendimentos construídos com a premissa de sustentabilidade e alto padrão vão ajudar a compor a nova Zona Portuária do Rio. Sofisticação e tecnologias de ponta devem se aliar a conceitos de integração urbana. O primeiro a ser lançado na região, o Complexo Porto Atlântico tem ocupação média de 28 mil metros quadrados divididos em dois terrenos, o Porto Atlântico Leste e o Oeste.

A construção é fruto de uma parceria entre a Odebrecht e a incorporadora Performance e reunirá em um único espaço edificações corporativas, comerciais, hoteleiras (com 450 quartos) e lojas. As salas comerciais e a torre corporativa do Porto Atlântico Leste têm pré-LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) que prevê a adoção de medi das para aumentar a eficiência no uso de recursos. O foco é a redução de impactos socioambientaiS.

“Queremos construir um espaço com elevado padrão de conforto e segurança, mas aberto ao entorno, que se comunique com a rua e com as pessoas”, afirmou Rodrigo Meio, diretor regional da Odebrecht.

O Porto 1 é o segundo da fila e deve ser lançado ainda es se mês, na Rua Almirante Mariath, próximo ao Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into). Voltado para atender às demandas de grandes e médias empresas, em especial às que estão ligadas à exploração do petróleo na área do pré-sal, também incorpora o conceito de sustentabilidade, como selo LEED pré-certificado pelo Green Building Council.

PORTO É SAÍDA PARA MERCADO SUPERSATURADO

Luiz Henrique Rimes, diretor nacional de negócios da João Fortes, acredita que investir na região portuária foi a sai da para o mercado especializado no atendimento do público corporativo continuar crescendo.

“Nos últimos três anos, os lançamentos comerciais, com salas para profissionais liberais e pequenas empresas, saturaram as regiões da Barra, Tijuca, Recreio e Centro”, analisou.

A construtora aposta que a cadeia produtiva de exploração do pré-sal vá se instalar no Porto, e para receber essas empresas e trabalhadores, a Porto 1 estará lá.

INFRAESTRUTURA SERÁ BOM MOTIVO PARA COMPRA DE UNIDADE

Os benefícios da modernização do Porto não vão contemplar apenas os empresários que trabalharão no local. “Também na visão de quem compra, a região com quase cinco milhões de metros quadrados será ótima para tudo, seja morar, trabalhar e investir. Está sendo feito praticamente um bairro novo e com localização privilegiada, inclusive com uma linda vista para a Baía da Guanabara”, aposta Mario Amorim, diretor-geral da Brasil Brokers no Rio.

Além disso, os empreendimentos vão contar com infraestrutura de alto padrão, que inclui cabeamento em fibra ótica, novas vias de deslocamento, implantação do VLT e uma rede pluvial toda refeita.

“O Porto Maravilha vem preencher o espaço que o Centro precisava para crescer. Há mais de 25 anos que o mercado não conseguia oferecer renovação de imóveis na região”, disse Amorim.

Luiz Henrique Rimes, diretor nacional de negócios da João Fortes — responsável pelo Porto 1 — estima que cerca de 30 projetos estejam nesse momento em aprovação na prefeitura.

Origem: O Dia, 6/10/2013, Caderno de Imóveis

Opinião: “A revitalização que passa pela Zona Portuária”

A revitalização que passa pela Zona Portuária

O redesenho da cidade implica também intervenções no eixo que vai da Zona Norte ao subúrbio, área onde há rede de serviços públicos mas é mal aproveitada

Em razão dos compromissos assumidos na escolha do Rio para sede das Olimpíadas de 2016, a cidade, inicialmente, limitou ao eixo da Barra da Tijuca boa parte dos investimentos impostos pelos Jogos.

Foi equivocada a decisão de concentrar inversões ligadas aos Jogos naquela faixa da Zona Oeste, onde as consequências de uma urbanização mal planejada reclamam não apenas intervenções urbanísticas, mas uma profunda revisão da política de ocupação da região. Mas, jogo jogado, deu-se em seguida uma correção de rumo, em razão de o município ter encampado, e passado a tocar, o projeto de reurbanização e revitalização da Zona Portuária, para onde irão alguns equipamentos das Olimpíadas.

Com obras em andamento, o Porto Maravilha resgatará para a vida dinâmica da cidade uma vasta área que, abandonada e relegada à degradação nos anos 60, agora se abre para o futuro do Rio.

Ao fim das obras na Zona Portuária, a cidade terá reincorporado uma área sub-aproveitada, ou simplesmente abandonada, de cinco milhões de metros quadrados, que se estende pelo Centro, Caju, Gamboa, Saúde e Santo Cristo. O movimento de terras ali, grandioso, prevê entre outras intervenções a demolição de parte do Elevado da Perimetral, a transformação da atual Rodrigues Alves em via expressa e a construção da Via Binário do Porto, que cortará toda a região da altura da Praça Mauá até a Rodoviária Novo Rio. São 70 quilômetros de vias. Ainda estão sendo reconstruídos 700 quilômetros de infraestrutura urbana (água, esgoto, iluminação, drenagem e telecomunicações), implementados 17 quilômetros de ciclovias e plantadas 15 mil árvores. Mais: boa parte do financiamento é oriunda da cobrança de uma espécie de mais-valia, paga pela iniciativa privada em troca do aumento da área construída de prédios da região. Um alívio para os cofres públicos.

Mas o redesenho da cidade também passa por outra área com grandes demandas — a região que se estende da Zona Norte ao Subúrbio. Há exemplos de recentes de bem sucedidas intervenções na área, como a criação do parque de Madureira. Mas, obviamente, é pouco. Trata-se, em boa parte, de uma área, principalmente no eixo que costeia a Avenida Brasil, que já dispõe de infraestrutura instalada (vias, energia elétrica, telefonia, água e rede sanitária, trens), mas cuja ocupação deveria ser otimizada. Até mesmo com a construção, nesses trechos, de bairros populares, alternativas viáveis ao adensamento de favelas que compromete a qualidade vida de seus moradores e dos habitantes desse entorno. É preciso aproveitar a revitalização do Porto e interligá-la à Zona Norte e subúrbios. Será uma forma de melhorar a utilização de investimentos já feitos em infraestrutura e criar novas alternativas de ocupação à Zona Oeste, onde tudo ainda precisa ser feito.

Origem: O Globo, 6/10/2013

Mercado imobiliário – Imóveis de luxo

A Conartes, construtora de alto luxo, lançará três projetos até o fim do ano. Dois deles ficarão em BH e um em São Paulo. Devem somar R$ 455 milhões em vendas.

Origem: O Globo, 5/10/2013

Mercado imobiliário – Mangaratiba

Resort

A portuguesa Temple lança hoje a 3a fase do Rio Marina Resort, residencial em Mangaratiba. Terá sete edifícios e marina com 930 vagas. Já vendeu 450 unidades.

O valor de vendas é de R$ 250 milhões.

Origem: O Globo, 5/10/2013

Editorial econômico: “Comportamentos promissores do mercado imobiliário”

Estudo mostra que a produção de bens de capital para construção cresceu 29,6%, no 1º trimestre, e 58,5%, no 2º trimestre.

Editorial econômico

As vendas de imóveis novos na cidade de São Paulo mais que dobraram entre julho e agosto e cresceram 45,8% entre os primeiros oito meses do ano passado e deste ano, segundo o sindicato da habitação (Secovi). Mesmo levando em conta que 2012 foi um ano desfavorável (as vendas caíram 27% em relação a 2011), a recuperação deste ano ganha ímpeto, provocando avaliações favoráveis sobre o investimento imobiliário.

Estudo sobre o investimento no Brasil distribuído ontem pela consultoria LCA mostra que a produção de bens de capital para a construção cresceu 29,6%, no primeiro trimestre, e 58,5%, no segundo trimestre, com previsão de avanço de 8,4% no trimestre junho/agosto. Ou seja, o ritmo já foi mais forte, mas ainda é alto. Segundo o estudo, a construção civil continuará aquecida não só neste trimestre, como também em 2014, em razão da “defasagem de cerca de seis meses a um ano entre o lançamento e o início efetivo das obras”.

A construção civil contribuirá, assim, para uma elevação da ordem de 7% na Formação Bruta de Capital Fixo de 2013, superando as projeções médias de mercado.

Conforme os indicadores do Secovi, a demanda mais expressiva foi para os imóveis de dois dormitórios, que participaram com 44,4% do total de unidades comercializadas entre janeiro e agosto. O ritmo das vendas, tanto nessa faixa como nos imóveis de até três dormitórios, tende a ser favorecido com o maior acesso a recursos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), inclusive do FGTS. Desde 1.º de outubro, o valor máximo dos imóveis que podem ser financiados pelo SFH, com recursos dos depósitos de poupança, aumentou de R$ 500 mil para R$ 750 mil nas cidades de São Paulo, Rio, Belo Horizonte e Brasília.

O mercado imobiliário apresenta um comportamento bastante favorável, em contraste com a média da economia, que cresce abaixo das expectativas, com fortes oscilações. Para isso contribuiu a evolução mais lenta dos preços pedidos pelos vendedores, que subiram 1,2%, entre agosto e setembro, tanto em São Paulo como na média de 16 cidades, conforme o índice Fipe/Zap Ampliado, da Fipe. Neste ano, os preços médios pedidos subiram 9,8%.

Mais preocupante é a aplicação de ônus adicionais sobre imóveis localizados na capital, onde o tributo municipal (IPTU) de 2014 poderá subir até 30% – para custear a proposta de Fernando Haddad de transferência direta de renda para os usuários de ônibus.

Origem: O Estado de S. Paulo, 5/20/2013

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